O ministro da Fazenda, Guido Mantega: foi dela a abertura no Riocentro do seminário de ministros de Finanças do G-20 (Antônio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2012 às 17h00.
Rio - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, abriu no Riocentro na quinta-feira o seminário de ministros de Finanças do G-20 e países convidados. Eles vão discutir o conceito da economia verde e como promover sua implementação. Mantega afirmou que o encontro demonstra que os governos estão dispostos a colocar mais dinheiro nas questões ambientais. A criação de um fundo para financiar o desenvolvimento sustentável, contudo, foi um dos pontos de impasse na Rio+20.
Segundo ele, os países estão começando a deixar para trás formas mais atrasadas de crescimento, que depredam o meio ambiente e pretendem apenas a lucratividade de curto prazo.
Ao citar a estratégia brasileira para implementar o desenvolvimento sustentável, Mantega disse que se baseia em conciliar o crescimento com três eixos: preservação do meio ambiente, inclusão social e redução da pobreza. Ele destacou que, apesar de estar crescendo menos, o Brasil continua gerando muitos empregos e tem usado programas sociais que propiciam renda à população brasileira.
A construção da hidrelétrica de Belo Monte foi exaltada pelo ministro como um exemplo de projeto sustentável, por substituir fontes de geração térmica, mais poluentes. E destacou a política em favor do aumento da produção de etanol e carros flex.
"Mesmo pensando em termos unicamente econômicos temos que preservar recursos naturais, do contrário o crescimento econômico futuro será menor em função da degradação da terra, da água e de outros recursos", disse Mantega.