Economia

Mantega: GM gera emprego e governo não trata ações locais

Mesmo assim, o ministro disse que não está em cogitação a prorrogação da redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados para veículos após agosto

Mantega: "Há problemas localizados em São José dos Campos. Não cabe ao governo entrar nos detalhes, é (um assunto) da organização interna da empresa" (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Mantega: "Há problemas localizados em São José dos Campos. Não cabe ao governo entrar nos detalhes, é (um assunto) da organização interna da empresa" (Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 13h35.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira que a General Motors está com saldo positivo na geração de empregos e que não cabe ao governo tratar de problemas localizados na companhia.

"Há problemas localizados em São José dos Campos (SP). Não cabe ao governo entrar nos detalhes, é (um assunto) da organização interna da empresa", afirmou o ministro. "O que nos interessa é que GM tenha saldo positivo e esteja contratando, e isso está sendo cumprido", emendou o ministro, após se encontrar com executivo da empresa, dizendo-se "satisfeito" sob o ponto de vista do acordo feito pelo governo com o setor.

Mantega disse ainda que não está em cogitação a prorrogação da redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos após agosto.

O ministro da Fazenda se reuniu nesta manhã com o diretor de Relações Institucionais da GM, Luiz Moan, para pedir esclarecimentos sobre ameaças de demissões na fábrica da montadora em São José dos Campos (SP). Após o encontro, Mantega disse que a GM comprovou geração de emprego desde que a redução do IPI foi adotada, no fim de maio.

Moan informou que a geração de empregos nas fábricas da GM passou de 1.848 vagas no início de 2008 para 2.063 vagas em 2012. O diretor reconheceu, no entanto, que deve haver desligamentos em uma das unidades da empresa devido a reposicionamento de investimentos.

"Temos excedente em uma das fábricas de São José dos Campos, temos o compromisso de negociação cautelosa com o sindicato", comentou o diretor da GM.

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