Mantega: geração de empregos será menor este ano
Ministro considera que efeito é 'desejável' e descartou um aumento do desemprego
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2011 às 15h47.
Brasília - Ao contrário do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu hoje que a geração de empregos este ano será menor do que a vista em 2010. Para Lupi, a criação de vagas formais, já descontadas as demissões, chegará a 3 milhões de postos. No ano passado, houve abertura de 2,5 milhões de vagas com carteira assinada, chegando a um total de 2,8 milhões quando contabilizados os servidores públicos.
"É claro que vamos gerar menos empregos do que no ano passado", disse Mantega, durante audiência pública na CAE do Senado. "Isso é até desejável, pois estamos importando trabalhadores de toda a parte do mundo. Falta qualificação", acrescentou. Para Mantega, não há hipótese de haver um aumento do desemprego no Brasil, a menos que ocorra uma "catástrofe internacional".
Durante seu pronunciamento no Senado, Mantega discordou do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a respeito da opinião de especialistas sobre a crise financeira internacional e os impactos para a economia brasileira. "Certamente estamos conversando com analistas diferentes. Pois os meus dizem o contrário: que as contas públicas estão cada vez mais sólidas e acabamos de ser promovidos. O nosso rating subiu por causa das contas públicas."
Juros e reservas
O ministro da Fazenda afirmou que a redução das taxas de juros está no horizonte do governo e que isso será importante para a diminuição dos custos de manutenção das reservas internacionais. "Não podemos reduzir as reservas porque isso nos dá solidez. O que temos é que baixar o custo e, se reduzirmos taxa de juros, o custo será menor. A China tem mais reserva e menor custo do que a gente. Isso está no pipeline do governo", afirmou ao final da audiência pública no Senado.
O ministro disse também que a carga tributária ainda é elevada no Brasil. "Já reduzimos bastante e isso não aparece porque Brasil cresceu mais", considerou. Ele citou a desoneração da folha de pagamentos e a redução do IPI em quase todas as modalidades. "A lista é grande, mas temos que fazer mais para reduzir o custo tributário brasileiro."
Brasília - Ao contrário do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu hoje que a geração de empregos este ano será menor do que a vista em 2010. Para Lupi, a criação de vagas formais, já descontadas as demissões, chegará a 3 milhões de postos. No ano passado, houve abertura de 2,5 milhões de vagas com carteira assinada, chegando a um total de 2,8 milhões quando contabilizados os servidores públicos.
"É claro que vamos gerar menos empregos do que no ano passado", disse Mantega, durante audiência pública na CAE do Senado. "Isso é até desejável, pois estamos importando trabalhadores de toda a parte do mundo. Falta qualificação", acrescentou. Para Mantega, não há hipótese de haver um aumento do desemprego no Brasil, a menos que ocorra uma "catástrofe internacional".
Durante seu pronunciamento no Senado, Mantega discordou do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a respeito da opinião de especialistas sobre a crise financeira internacional e os impactos para a economia brasileira. "Certamente estamos conversando com analistas diferentes. Pois os meus dizem o contrário: que as contas públicas estão cada vez mais sólidas e acabamos de ser promovidos. O nosso rating subiu por causa das contas públicas."
Juros e reservas
O ministro da Fazenda afirmou que a redução das taxas de juros está no horizonte do governo e que isso será importante para a diminuição dos custos de manutenção das reservas internacionais. "Não podemos reduzir as reservas porque isso nos dá solidez. O que temos é que baixar o custo e, se reduzirmos taxa de juros, o custo será menor. A China tem mais reserva e menor custo do que a gente. Isso está no pipeline do governo", afirmou ao final da audiência pública no Senado.
O ministro disse também que a carga tributária ainda é elevada no Brasil. "Já reduzimos bastante e isso não aparece porque Brasil cresceu mais", considerou. Ele citou a desoneração da folha de pagamentos e a redução do IPI em quase todas as modalidades. "A lista é grande, mas temos que fazer mais para reduzir o custo tributário brasileiro."