Mantega estima em 4% crescimento da economia no ano que vem
De acordo com o ministro, o crescimento da economia ajudará o Brasil a alcançar a meta de o superávit primário
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 14h28.
Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , estima em 4% o crescimento da economia brasileira no ano que vem. Pelas estimativas do mercado financeiro, neste ano, a economia crescerá apenas 1%. Mantega conversou hoje (19) com jornalistas que participam da cobertura diária no Ministério da Fazenda, fez um balanço de 2012 e apresentou suas projeções para 2013.
"Existe a possibilidade de crescermos de 4% a 4,5% em 2013. As avaliações do mercado estimam expansão de 3% a 4%. Com base nas previsões, acredito que 4% é um bom número para o próximo ano."
De acordo com o ministro, o crescimento da economia ajudará o Brasil a alcançar a meta de o superávit primário.Sobre a economia mundial, ele acredita que haverá uma melhora nos Estados Unidos. “[A melhora] já está no setor imobiliário, bem gradual, e também no consumo. Se não houver maiores problemas, os Estados Unidos poderão contribuir com uma parcela maior [no crescimento]."
Mantega destacou que o Brasil está exportado mais manufaturados para os Estados Unidos, após as mudanças na política de câmbio, que demoram para ter efeito. “No Brasil, vejo um 2013 começando melhor do que 2012, com a economia acelerando, e não desacelerando, com bases mais sólidas para o crescimento, com competitividade e redução de custos financeiro, tributário e de energia.”
Em relação à China, o ministro se diz otimista porque a economia do país asiático voltou a acelerar no segundo semestre, impulsionando a compra dos bens agrícolas e minerais brasileiros.
Notícias ruins, porém, vêm da economia da Argentina, com os entraves às exportações brasileiras, disse ele, mostrando-se pessimista também em relação à Europa. “Da Europa, eu não espero nenhuma boa notícia. Se olharmos o terceiro e o quarto trimestres da Europa, é só desaceleração. A Europa está com crescimento negativo e a locomotiva [Alemanha], com forte desaceleração.” Ele disse que a Alemanha terá crescimento de apenas 0,7% este ano e que os resultados ruins se repetirão nos demais países do continente, mas ressaltou que o estresse financeiro foi reduzido.
Sobre o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) em 2013, o ministro não quis adiantar se cumprirá a meta cheia, de R$ 155,9 bilhões (3,1% do Produto Interno Bruto) no próximo ano. Para ele, as perspectivas da economia para o ano que vem ajudarão a alcançar tal valor. "Ao mesmo tempo que os juros estão caindo e que se reduz a parcela desembolsada com o serviço da dívida pública, o crescimento da economia impulsionará a arrecadação e equilibrará a equação", disse Mantega. Sempre que a economia cresce mais de 3% ao ano, a arrecadação aumenta mais que o PIB, lembrou o ministro.
Neste ano, a meta original de superávit primário totalizava R$ 139,8 bilhões. No entanto, por causa da queda da arrecadação e do baixo crescimento do PIB, o governo reduziu a meta em R$ 25,6 bilhões, ao usar o mecanismo que permite o abatimento de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do esforço fiscal.
Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , estima em 4% o crescimento da economia brasileira no ano que vem. Pelas estimativas do mercado financeiro, neste ano, a economia crescerá apenas 1%. Mantega conversou hoje (19) com jornalistas que participam da cobertura diária no Ministério da Fazenda, fez um balanço de 2012 e apresentou suas projeções para 2013.
"Existe a possibilidade de crescermos de 4% a 4,5% em 2013. As avaliações do mercado estimam expansão de 3% a 4%. Com base nas previsões, acredito que 4% é um bom número para o próximo ano."
De acordo com o ministro, o crescimento da economia ajudará o Brasil a alcançar a meta de o superávit primário.Sobre a economia mundial, ele acredita que haverá uma melhora nos Estados Unidos. “[A melhora] já está no setor imobiliário, bem gradual, e também no consumo. Se não houver maiores problemas, os Estados Unidos poderão contribuir com uma parcela maior [no crescimento]."
Mantega destacou que o Brasil está exportado mais manufaturados para os Estados Unidos, após as mudanças na política de câmbio, que demoram para ter efeito. “No Brasil, vejo um 2013 começando melhor do que 2012, com a economia acelerando, e não desacelerando, com bases mais sólidas para o crescimento, com competitividade e redução de custos financeiro, tributário e de energia.”
Em relação à China, o ministro se diz otimista porque a economia do país asiático voltou a acelerar no segundo semestre, impulsionando a compra dos bens agrícolas e minerais brasileiros.
Notícias ruins, porém, vêm da economia da Argentina, com os entraves às exportações brasileiras, disse ele, mostrando-se pessimista também em relação à Europa. “Da Europa, eu não espero nenhuma boa notícia. Se olharmos o terceiro e o quarto trimestres da Europa, é só desaceleração. A Europa está com crescimento negativo e a locomotiva [Alemanha], com forte desaceleração.” Ele disse que a Alemanha terá crescimento de apenas 0,7% este ano e que os resultados ruins se repetirão nos demais países do continente, mas ressaltou que o estresse financeiro foi reduzido.
Sobre o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) em 2013, o ministro não quis adiantar se cumprirá a meta cheia, de R$ 155,9 bilhões (3,1% do Produto Interno Bruto) no próximo ano. Para ele, as perspectivas da economia para o ano que vem ajudarão a alcançar tal valor. "Ao mesmo tempo que os juros estão caindo e que se reduz a parcela desembolsada com o serviço da dívida pública, o crescimento da economia impulsionará a arrecadação e equilibrará a equação", disse Mantega. Sempre que a economia cresce mais de 3% ao ano, a arrecadação aumenta mais que o PIB, lembrou o ministro.
Neste ano, a meta original de superávit primário totalizava R$ 139,8 bilhões. No entanto, por causa da queda da arrecadação e do baixo crescimento do PIB, o governo reduziu a meta em R$ 25,6 bilhões, ao usar o mecanismo que permite o abatimento de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do esforço fiscal.