Mantega e Coutinho falam de menos aportes do Tesouro
Governo federal deverá manter a redução de aportes ao banco de fomento até que o volume de recursos seja zerado no futuro
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 21h13.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho , confirmaram que o governo federal manterá a redução de aportes ao banco de fomento até que o volume de recursos seja zerado no futuro. Eles lembraram que a curva de repasses teve um pico de R$ 100 bilhões anuais após a crise de 2009, mas caiu consideravelmente ano a ano até chegar a R$ 20 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. "Os recursos caíram e a tendência é chegar a zero nos próximos anos", disse Mantega.
Para o ministro, a tendência é que em 2014 o BNDES se concentre em atividades mais difíceis de financiamento, como infraestrutura e indústria pesada, "e a tendência é de redução de recursos de transferências do governo para o BNDES", reafirmou o ministro, sem citar valores.
O ministro avaliou ainda que haverá, com isso, a redução de transferências do BNDES para Estados. "Não haverá outros Pró-investe, só haverá os que já foram aprovados. Não vamos aprovar mais programas de ajustes fiscais para Estados e os que quiserem obter empréstimos poderão fazer com bancos privados ou públicos. Com isso, vai diminuir o aporte de recursos do BNDES por parte do Tesouro", completou.
O presidente do BNDES, por sua vez, disse que, mesmo com o anúncio de queda nos repasses de recursos do Tesouro, o banco de fomento precisará de recursos para fechar 2013. "A demanda ainda é firme e o investimento mostrará firmeza neste último trimestre", afirmou Coutinho.
Segundo ele, os repasses somam R$ 20 bilhões em 2013 e o BNDES precisará de um volume complementar que ainda precisa de uma avaliação. "No ano que vem, teremos um volume menor e com foco nas linhas de investimento."
PSI
O ministro da Fazenda declarou que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) será mantido em 2014, apesar do corte no repasse de recursos do Tesouro ao BNDES, ressaltando que os volumes para bens de capital serão menores e com condições de financiamento diferentes das atuais. Mantega, no entanto, não revelou as novas regras de financiamentos de bens de capital para o PSI em 2014.
Ele e o presidente do BNDES concederam entrevista à imprensa em São Paulo, na noite desta segunda-feira, 14.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho , confirmaram que o governo federal manterá a redução de aportes ao banco de fomento até que o volume de recursos seja zerado no futuro. Eles lembraram que a curva de repasses teve um pico de R$ 100 bilhões anuais após a crise de 2009, mas caiu consideravelmente ano a ano até chegar a R$ 20 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. "Os recursos caíram e a tendência é chegar a zero nos próximos anos", disse Mantega.
Para o ministro, a tendência é que em 2014 o BNDES se concentre em atividades mais difíceis de financiamento, como infraestrutura e indústria pesada, "e a tendência é de redução de recursos de transferências do governo para o BNDES", reafirmou o ministro, sem citar valores.
O ministro avaliou ainda que haverá, com isso, a redução de transferências do BNDES para Estados. "Não haverá outros Pró-investe, só haverá os que já foram aprovados. Não vamos aprovar mais programas de ajustes fiscais para Estados e os que quiserem obter empréstimos poderão fazer com bancos privados ou públicos. Com isso, vai diminuir o aporte de recursos do BNDES por parte do Tesouro", completou.
O presidente do BNDES, por sua vez, disse que, mesmo com o anúncio de queda nos repasses de recursos do Tesouro, o banco de fomento precisará de recursos para fechar 2013. "A demanda ainda é firme e o investimento mostrará firmeza neste último trimestre", afirmou Coutinho.
Segundo ele, os repasses somam R$ 20 bilhões em 2013 e o BNDES precisará de um volume complementar que ainda precisa de uma avaliação. "No ano que vem, teremos um volume menor e com foco nas linhas de investimento."
PSI
O ministro da Fazenda declarou que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) será mantido em 2014, apesar do corte no repasse de recursos do Tesouro ao BNDES, ressaltando que os volumes para bens de capital serão menores e com condições de financiamento diferentes das atuais. Mantega, no entanto, não revelou as novas regras de financiamentos de bens de capital para o PSI em 2014.
Ele e o presidente do BNDES concederam entrevista à imprensa em São Paulo, na noite desta segunda-feira, 14.