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Mantega diz que resultado fiscal ficará dentro dos limites

Ministro destacou que o governo está revisando gastos, como, por exemplo, os do seguro-desemprego, de modo a controlar a conta, que “subiu bastante neste ano”

Guido Mantega: ministro lembrou que 2013 foi um ano difícil, por causa da seca que, ao final, levou o governo a fazer gastos extras, como os da CDE (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 14h20.

Brasília – O resultado fiscal deste ano será bastante razoável, dentro dos limites estabelecidos, estimou hoje (26) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ele lembrou que 2013 foi um ano difícil, por causa da seca que, ao final, levou o governo a fazer gastos extras, como os da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

“Só isso vai nos consumir cerca de R$ 15 bilhões [R$ 10 bilhões para a CDE e R$ 5 bilhões com medidas para o enfrentamento da seca na Região Nordeste]. São gastos extraordinários, que não esperávamos”, disse Mantega.

O ministro destacou que o governo está revisando gastos, como, por exemplo, os do seguro-desemprego, de modo a controlar a conta, que “subiu bastante neste ano”.

“Certamente não vamos fazer um [superávit] primário cheio, mas o governo federal se compromete a fazer R$ 73 bilhões com o Governo Central (Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional). Estamos perseguindo esta meta. Se os estados e municípios fizerem mais [até R$ 26,5 bilhões], poderemos ter este resultado satisfatório”, disse Mantega. Para ele, o resultado deverá permitir mais uma vez a redução do dívida líquida no país.

Para o próximo ano, o ministro da Fazenda espera situação mais favorável, pois, segundo ele, a arrecadação tem melhorado. “Será mais viável fazermos um [superávit] primário maior do que neste ano.”

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Brasília – O resultado fiscal deste ano será bastante razoável, dentro dos limites estabelecidos, estimou hoje (26) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ele lembrou que 2013 foi um ano difícil, por causa da seca que, ao final, levou o governo a fazer gastos extras, como os da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

“Só isso vai nos consumir cerca de R$ 15 bilhões [R$ 10 bilhões para a CDE e R$ 5 bilhões com medidas para o enfrentamento da seca na Região Nordeste]. São gastos extraordinários, que não esperávamos”, disse Mantega.

O ministro destacou que o governo está revisando gastos, como, por exemplo, os do seguro-desemprego, de modo a controlar a conta, que “subiu bastante neste ano”.

“Certamente não vamos fazer um [superávit] primário cheio, mas o governo federal se compromete a fazer R$ 73 bilhões com o Governo Central (Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional). Estamos perseguindo esta meta. Se os estados e municípios fizerem mais [até R$ 26,5 bilhões], poderemos ter este resultado satisfatório”, disse Mantega. Para ele, o resultado deverá permitir mais uma vez a redução do dívida líquida no país.

Para o próximo ano, o ministro da Fazenda espera situação mais favorável, pois, segundo ele, a arrecadação tem melhorado. “Será mais viável fazermos um [superávit] primário maior do que neste ano.”

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