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Mantega defende estímulo ao consumo e crédito para retomar crescimento

Ministro da Fazenda considera que crise afetou o resultado do trimestre, mas acredita que as medidas adotadas pelo governo são suficientes

Mantega considera que o governo não 'pisou demais no freio' (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 14h18.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse que o governo adotou as medidas corretas para equilibrar a economia doméstica diante da crise externa. Para ele, a situação está sob controle e o governo tem os instrumentos necessários para conduzir o crescimento de forma adequada. As considerações foram feitas em relação ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar de os números mostrarem que, entre julho e setembro, a economia brasileira não avançou em relação ao segundo trimestre, o ministro não se mostrou preocupado. Para ele, o aprofundamento da crise internacional pode ter sido o fator "inesperado" que freou ainda mais o desempenho da economia brasileira. “Não acho que o governo pisou demais no freio. No final do ano passado e no início deste ano, muitos diziam que a economia estava aquecida e nós desaquecemos. Talvez, o inesperado tenha sido o agravamento da crise internacional”, disse.

Mantega informou ainda que, no momento, não há medidas sendo planejadas, além da já anunciada flexibilização do crédito, como forma de estimular o consumo. “Essa é a linha da política econômica. Mas não é flexibilizar na parte fiscal. O principal são as medidas de crédito. Baratear o crédito é a principal estratégia para que voltemos ao patamar mais desejado de crescimento”.

Mesmo admitindo que a taxa de crescimento da economia de 3,8% não será mais alcançada, Mantega não quis refazer a projeção para o PIB acumulado deste ano.

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Apesar de os números mostrarem que, entre julho e setembro, a economia brasileira não avançou em relação ao segundo trimestre, o ministro não se mostrou preocupado. Para ele, o aprofundamento da crise internacional pode ter sido o fator "inesperado" que freou ainda mais o desempenho da economia brasileira. “Não acho que o governo pisou demais no freio. No final do ano passado e no início deste ano, muitos diziam que a economia estava aquecida e nós desaquecemos. Talvez, o inesperado tenha sido o agravamento da crise internacional”, disse.

Mantega informou ainda que, no momento, não há medidas sendo planejadas, além da já anunciada flexibilização do crédito, como forma de estimular o consumo. “Essa é a linha da política econômica. Mas não é flexibilizar na parte fiscal. O principal são as medidas de crédito. Baratear o crédito é a principal estratégia para que voltemos ao patamar mais desejado de crescimento”.

Mesmo admitindo que a taxa de crescimento da economia de 3,8% não será mais alcançada, Mantega não quis refazer a projeção para o PIB acumulado deste ano.

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