Economia

Mantega anuncia mais medidas de estímulo à construção civil

O setor será beneficiado na desoneração da folha de pagamentos, redução de tributos e acesso a capital de giro durante o período de construção das habitações


	Trabalhadores da construção civil em São Paulo: o setor não pagará mais INSS
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Trabalhadores da construção civil em São Paulo: o setor não pagará mais INSS (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 11h53.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje (4) novas medidas de estímulo à construção civil. Durante cerimônia de entrega da 1.000ª unidade do Programa Minha Casa, Minha Vida, o ministro disse que o setor será beneficiado em três pontos: desoneração da folha de pagamentos, redução de tributos e acesso a capital de giro durante o período de construção das habitações.

De acordo com o governo, a desoneração na folha de pagamento poderá chegar a R$ 2,85 bilhões. Atualmente, o setor gasta R$ 6,28 bilhões com pagamento de 20% da folha ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, com a nova medida, passará a pagar 2% do faturamento bruto. "O setor não pagará mais INSS. Não vou dizer pelo resto da vida porque é muito tempo, mas por um longo período", disse Mantega.

Outra medida é a redução da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil, de 6% para 4% sobre o faturamento.

Na solenidade, o ministro ressaltou a importância da construção civil para o Brasil. “[O setor é] responsável por quase metade do investimento que nós fazemos no país. Portanto, estimular a indústria de construção é estimular o investimento no país.”

Segundo ele, o setor também é importante porque contribui para dois dos maiores sonhos da população: ter uma casa própria e conseguir um emprego. De acordo com o ministro, o setor emprega atualmente 7,7 milhões de pessoas.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilGoverno DilmaGuido MantegaImpostosIncentivos fiscaisIndústriaIndústrias em geralPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

CCJ do Senado adia votação da PEC da autonomia financeira do BC

Por que Países Baixos e Reino Unido devem perder milionários nos próximos anos?

STF prorroga até setembro prazo de suspensão da desoneração da folha

FGTS tem lucro de R$ 23,4 bi em 2023, maior valor da história

Mais na Exame