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Mantega admite susto de investidor privado com crise

Mantega disse que apesar da redução dos investimentos privados, as estatais cresceram nos primeiros meses deste ano em torno de 30% a mais

"Temos uma crise externa muito forte que não se resolve" e "isso deixa meio assustado o investidor privado", afirmou o ministro (©AFP / Nicholas Kamm)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 14h34.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , admitiu nesta quarta-feira que o investimento privado caiu no país devido ao temor da crise global, mas disse que apesar disso confia na rápida recuperação do país pois segundo ele a economia brasileira pode crescer mais.

Mantega disse que apesar da redução dos investimentos privados, as estatais cresceram nos primeiros meses deste ano em torno de 30% a mais em relação ao primeiro semestre do 2011, o que serviria para impulsionar a economia.

"Temos uma crise externa muito forte que não se resolve" e "isso deixa meio assustado o investidor privado", afirmou o ministro. Mantega disse ainda que o governo "está criando condições" para recuperar o ritmo de investimento dos empresários por meio uma redução de impostos em certos setores e um barateamento do crédito.

O ministro explicou que as medidas adotadas nas últimas semanas estimularam o consumo e permitiram, por exemplo, que as vendas do setor automobilístico aumentassem 10,8% na segunda quinzena de maio.

"Isso significa que este processo continuará em junho e que haverá maiores taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)", que no terceiro trimestre terá um desempenho melhor do que no primeiro, quando cresceu só 0,2 %, abaixo das previsões oficiais que indicavam 0,5%.

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"Temos uma crise externa muito forte que não se resolve" e "isso deixa meio assustado o investidor privado", afirmou o ministro. Mantega disse ainda que o governo "está criando condições" para recuperar o ritmo de investimento dos empresários por meio uma redução de impostos em certos setores e um barateamento do crédito.

O ministro explicou que as medidas adotadas nas últimas semanas estimularam o consumo e permitiram, por exemplo, que as vendas do setor automobilístico aumentassem 10,8% na segunda quinzena de maio.

"Isso significa que este processo continuará em junho e que haverá maiores taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)", que no terceiro trimestre terá um desempenho melhor do que no primeiro, quando cresceu só 0,2 %, abaixo das previsões oficiais que indicavam 0,5%.

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