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Maia: opção de transição para servidores é pedágio de 50%

Maia e o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), ressaltaram, porém, que o martelo ainda não foi batido sobre o assunto

Maia: o governo aceitou negociar uma regra de transição (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 17h16.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 14, que uma das "opções" para regra de transição para aposentadoria de servidores públicos é a exigência de um adicional maior sobre o tempo de contribuição que falta hoje para a aposentadoria, sem o cumprimento de idade mínima.

Maia e o relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), ressaltaram, porém, que o martelo ainda não foi batido sobre o assunto.

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Pelo texto da reforma aprovado na comissão especial em maio, servidores que ingressaram até 2003 deverão cumprir idade mínima de 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) para se aposentarem com o maior salário da carreira e com reajustes reais idênticos aos servidores da ativa, as chamadas integralidade e paridade.

Com a crítica dos servidores, que detêm relevante poder de mobilização no Congresso, o governo aceitou negociar uma regra de transição.

Após reunião com o relator e com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta quinta-feira, o presidente da Câmara admitiu que uma das opções estudadas seria os servidores pagarem um "pedágio" de 50%, ou seja, trabalharem metade do tempo de contribuição que falta hoje para se aposentarem.

O porcentual é maior do que os 30% previstos na regra de transição para os demais trabalhadores.

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