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Maia diz que rejeição da sociedade à CPMF reflete no plenário

Maia disse também que posição de Marcos Cintra, sobre a adoção da CPMF, era favorável e pode ter influenciado exoneração

Rodrigo Maia: presidente da Câmara (Amanda Perobelli/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de setembro de 2019 às 17h49.

Última atualização em 11 de setembro de 2019 às 18h24.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o secretário especial da Receita Federal , Marcos Cintra, tinha uma posição histórica a favor de um tema que tem muita rejeição na sociedade. Cintra defendeu, ao longo de sua carreira e como secretário da Receita, a criação de um imposto sobre pagamentos, similar à extinta CPMF. "Isso reflete no plenário da Câmara. Não sei se isso foi relevante para a decisão do presidente de pedir a demissão dele", afirmou.

O Ministério da Economia confirmou a exoneração de Cintra. Ele será substituído interinamente pelo atual subsecretário-geral da Receita, José de Assis Ferraz Neto. A saída de Cintra foi antecipada pelo 'Estado'.

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Segundo a reportagem apurou, a razão da exoneração de Cintra foi a apresentação na terça-feira pelo secretário-adjunto da Receita Marcelo Silva, da proposta de criação da contribuição sobre pagamentos (CP), com alíquotas de 0,2% a 0,4%. A proposta vinha sendo estudada pelo governo, mas ainda não havia sido anunciada, e gerou reação negativa no Congresso Nacional.

Maia afirmou não saber o motivo da demissão. "Mas, para o presidente ter pedido a cabeça dele para o ministro Paulo Guedes deve ter tido algum motivo sério. Eu não sei qual é", disse.

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