Economia

Maia diz que apoio à Previdência pode chegar a 330 votos

Maia disse que o acordo com a base aliada para que a votação da reforma da Previdência ocorra na semana que vem foi costurado ao longo do fim de semana

Maia: "No sábado eu estava pessimista, mas agora estou realista", afirmou (Cristiano Mariz/VEJA)

Maia: "No sábado eu estava pessimista, mas agora estou realista", afirmou (Cristiano Mariz/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 19h36.

Última atualização em 4 de dezembro de 2017 às 20h46.

Rio - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta noite de segunda-feira, 4, em discurso na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) que o acordo com a base aliada do governo para que a votação da reforma da Previdência ocorra na semana que vem foi costurado ao longo do fim de semana, em encontros com as lideranças dos partidos.

Com o apoio declarado dos líderes, Maia acredita que poderá chegar à votação com 330 deputados a favor da reforma. São necessários 308 votos para aprovar a reforma.

"No sábado eu estava pessimista, mas agora estou realista", afirmou. "Com as reuniões de domingo, estou realista, acho que temos um caminho."

Meirelles

Maia também voltou a criticar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, por falar de questões políticas hoje em vez de estar focado na reforma da Previdência. Segundo Maia, essa postura do ministro geraria insegurança na articulação do governo com a base aliada para a votação da reforma ainda este ano.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Meirelles afirmou que "o PSDB está tendendo na votação a não apoiar o governo" e que isso teria consequências na disputa eleitoral de 2018. Ele afirmou novamente que tem pretensões eleitorais e que só decidirá sobre uma possível candidatura à presidência em março do ano que vem.

"Acho que foi uma entrevista num momento inadequado, em que deveria focar na reforma da Previdência, como a gente está focando. A entrevista dele deveria ser só sobre Previdência", disse Maia, em entrevista concedida na Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan). "Acho que tratar de política neste momento, gera mais insegurança no processo."

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