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Maduro promete justiça contra promotores de "guerra econômica"

Presidente culpa especialmente Washington de aplicar bloqueio por meio de sanções, que para ele dificultam as importações de alimentos e medicamentos

Nicolás Maduro: "Vamos derrotar a guerra criminosa e econômica contra o povo e daremos estabilidade, paz e felicidade econômica ao nosso amado povo" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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AFP

Publicado em 5 de julho de 2018 às 20h30.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , alertou nesta quinta-feira que submeterá à justiça quem promover uma "guerra econômica" no país petroleiro - que sofre com hiperinflação e escassez de alimentos, medicamentos e produtos básicos.

"Derrotaremos a guerra criminal e econômica contra nosso povo (...). Vamos derrotar e submeter à lei os que dirigem a guerra criminal contra o povo, eu juro", afirmou Maduro durante um desfile militar pelos 207 anos da independência da Venezuela .

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Maduro culpou a "oligarquia" e o "imperialismo" por essas agressões.

"Que ninguém se confunda, o povo tem sua esperança e sua rebeldia mais vivas que nunca na batalha que está travando contra a guerra econômica da oligarquia e o imperialismo", disse.

A Venezuela atravessa uma aguda crise econômica, com hiperinflação que poderá superar 13.800% neste ano, de acordo com o FMI , e 200.000%, segundo o Parlamento de maioria opositora.

Maduro culpa especialmente Washington de aplicar um bloqueio por meio de sanções econômicas, que para ele dificultam as importações de alimentos e medicamentos.

"Vamos derrotar a guerra criminosa e econômica contra o povo e daremos estabilidade, paz e felicidade econômica ao nosso amado povo", disse o chefe de Estado.

Durante a cerimônia, as Forças Armadas declararam novamente a lealdade ao presidente e seu compromisso "anti-imperialista", exibindo tanques e veículos de combate antiaéreos no desfile.

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