Economia

Maduro faz corte no orçamento após preço do petróleo cair

O presidente da Venezuela afirmou que serão revisados os salários de funcionários do governo


	Maduro: ele garantiu que "nem um bolívar" destinado às missões e programas sociais "será tocado"
 (Palácio Miraflores/Divulgação via Reuters)

Maduro: ele garantiu que "nem um bolívar" destinado às missões e programas sociais "será tocado" (Palácio Miraflores/Divulgação via Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2014 às 07h55.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta sexta-feira que ordenou cortes no orçamento do país devido à queda dos preços do petróleo e afirmou que serão revisados os salários de funcionários do governo, "começando pelo presidente da República".

"Eu ordenei um conjunto de cortes no orçamento da nação e, para isso, estou nomeando uma equipe especial, uma comissão especial presidencial para a racionalização e redução dos gastos públicos", disse o chefe de Estado venezuelano em Caracas.

O presidente declarou que o orçamento foi calculado com base em um preço médio do barril de petróleo de US$ 60, o que permitiu que o excedente servisse para cobrir os diferentes programas sociais subsidiados pelo governo, mas que, como os preços vêm caindo, é preciso fazer "cortes".

"Ordenei uma revisão dos salários de todo o estado maior de ministérios, empresas estatais, começando pelo presidente da República", disse.

Maduro garantiu que, apesar dos cortes, "nem um bolívar (moeda do país)" destinado às missões e programas sociais "será tocado" e acrescentou que os investimentos em matéria social serão ampliados.

O presidente lembrou que houve uma queda muito acentuada nos preços do petróleo no segundo semestre de 2014 e que seu governo desenvolveu uma estratégia para que os países-membros e não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) defendam o preço e o mercado de hidrocarbonetos. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEnergiaNicolás MaduroPetróleoPolíticosVenezuela

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame