Economia

Maduro contraria Opep e diz que país elevou produção em janeiro

Nesta semana, o cartel publicou relatório mensal no qual mostra que a produção de janeiro da Venezuela caiu 47,3 mil barris por dia

Maduro: o presidente elogiou o acordo firmado em 2016 entre a Opep e países de fora do cartel para reduzir a produção de petróleo (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Maduro: o presidente elogiou o acordo firmado em 2016 entre a Opep e países de fora do cartel para reduzir a produção de petróleo (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 16h49.

São Paulo - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira que o país elevou a produção de petróleo em 250 mil barris por dia (bpd) no começo de 2018, para 1,8 milhão, contrariando os números da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Nesta semana, o cartel publicou relatório mensal no qual mostra que a produção de janeiro da Venezuela caiu 47,3 mil barris por dia, para 1,6 milhão de bpd.

Em coletiva de imprensa, Maduro elogiou o acordo firmado em 2016 entre a Opep e países de fora do cartel para reduzir a produção de petróleo e equilibrar os preços da commodity, segundo o jornal Correo del Orinoco.

Maduro ainda aproveitou a coletiva para responder às ameaças dos Estados Unidos de impor um embargo petroleiro à Venezuela, dizendo que isso "custaria a carreira política de Donald Trump".

"O embargo anunciado pela imprensa americana e sugerido pelo secretário de Estado, Rex Tillerson, é uma medida ilegal contra o Direito Internacional e inconveniente aos interesses dos Estados Unidos e da Venezuela", afirmou Maduro.

Acompanhe tudo sobre:Indústria do petróleoNicolás MaduroOpepVenezuela

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto