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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, perdeu seis pontos de vantagem para seu principal concorrente, ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Ainda assim, se a eleição fosse hoje, Lula venceria no primeiro turno, com 55,12% dos votos válidos, de acordo com a pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (11/7).
A pesquisa é a primeira da CNT/Sensus a investigar a corrida eleitoral com um cenário bastante próximo ao do real. Dos candidatos citados na pesquisa estimulada de primeiro turno, apenas a empresária Ana Maria Rangel não teve a candidatura confirmada pelo seu partido, o PRP. As 2 000 entrevistas foram realizadas entre os dias 4 e 6 de julho. No dia 5, venceu o prazo para registro de candidaturas na Justiça Eleitoral. A pesquisa anterior da CNT/Sensus havia sido divulgada em maio.
No novo trabalho, Lula aparece com 44,1% das intenções de voto no primeiro turno, contra 27,2% de Alckmin - uma diferença de 16,9 pontos percentuais. Em maio, Lula contava com 42,7%, e Alckmin, com 20,3% - uma vantagem de 22,4 pontos. A pesquisa de julho contém 20% de votos brancos, nulos e indecisos. Ao descontar essa fatia, Lula alcançaria 55,12% dos votos válidos, suficientes para reelegê-lo ainda no primeiro turno.
A CNT/Sensus também avaliou cenários de segundo turno. No embate com Alckmin, Lula venceria com 48,6% dos votos, contra 35,8%. Em maio, os percentuais eram de 48,8% e 31,3%, respectivamente. Em outra simulação, Lula ficaria com 54,7%, contra 22,6% da senadora Heloísa Helena, candidata do PSOL. Na pesquisa anterior, as intenções eram de 52,6% para Lula e 20,3% para a senadora.
Em julho, os demais candidatos obtiveram as seguintes intenções de voto no primeiro turno: Heloísa Helena, 5,4%; Cristovam Buarque (PDT), 1,4%; Ana Maria Rangel (PRP), 1,2%; Rui Costa Pimenta (PCO), 0,3%; José Maria Eymael (PSDC), 0,3%; Luciano Bivar (PSL), 0,3%.
O índice de rejeição de Lula caiu de 34,7% para 32,4% de maio para julho. Alckmin avançou mais rápido e cortou quase cinco pontos de sua rejeição, baixando-a de 40,6% para 35,8%.
A margem de erro da CNT/Sensus é de três pontos percentuais para mais ou para menos.