Lula: economia vai crescer pelo menos 7% este ano
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou hoje estimativas para a economia brasileira este ano. "Projetamos crescimento da economia não inferior a 7% em 2010 e temos a meta de gerar 2,5 milhões de empregos", disse, durante cerimônia realizada no Itamaraty para fechar acordos com a União Europeia na área da aviação […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou hoje estimativas para a economia brasileira este ano. "Projetamos crescimento da economia não inferior a 7% em 2010 e temos a meta de gerar 2,5 milhões de empregos", disse, durante cerimônia realizada no Itamaraty para fechar acordos com a União Europeia na área da aviação civil e de bioenergia. Em bioenergia, também haverá uma parceria com Moçambique.
Lula fez essas afirmações ao criticar o que chamou de insistência do protecionismo e criminalização da imigração feitas por países desenvolvidos. "E isso só piora a situação", avaliou Lula, acrescentando que o Brasil é e continuará a ser solidário aos que buscam trabalho e vida melhor aqui.
O presidente disse que essa expectativa de crescimento só é possível porque há um crescimento do consumo interno, bancos brasileiros robustos e adoção de práticas anticíclicas pelo governo. Lula insistiu na necessidade de realização de reformas estruturais no sistema financeiro internacional para evitar episódios que acabaram na crise global há dois anos. "É preciso acabar com parâmetros frouxos e coibir a especulação financeira no mercado internacional de commodities", disse.
Mercosul
O presidente Lula disse que uma de suas prioridades como presidente do Mercosul no segundo semestre deste ano será ampliar oportunidades de comércio. Mais do que o fim de barreiras tarifárias, para ele surtirá efeito estar atento às oportunidades de negócios.
Lula minimizou o fato de as exportações brasileiras serem predominantemente formadas por produtos básicos. "Isso não é uma fatalidade", afirmou. Ele destacou que para os Estados Unidos, por exemplo, a maior parte dos produtos enviados está classificado como manufaturados.
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