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Lula afirmou que tem compromisso com equilíbrio fiscal, diz presidente da Febraban após reunião

Segundo Isaac Sidney, um grupo de trabalho do governo com os bancos privados também será criado para debater as causas dos juros altos no Brasil

Isaac Sidney: segundo o presidente da Febraban, um outro grupo de trabalho do governo com os bancos será criado para debater os efeitos econômicos das apostas esportivas (Banco Central do Brasil/ Flickr/Divulgação)
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 16 de outubro de 2024 às 14h32.

Última atualização em 16 de outubro de 2024 às 14h33.

O presidente da Federação Brasileira de Bancos ( Febraban ), Isaac Sidney, disse nesta quarta-feira, 16, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou aos executivos dos quatro maiores bancos privados do país que não haverá espaço para erros no seu governo e que a economia crescerá de maneira equilibrada e com equilíbrio fiscal.

“Lula nos disse, com muita assertividade, que não haverá espaço para erros do lado do governo para que a economia continue crescendo de forma equilibrada, com equilíbrio fiscal”, disse Isaac, após reunião com Lula, com ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com os banqueiros.

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Entre eles, estavam o CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, o CEO do Santander, Mário Leão, o chairman do BTG Pactual (do mesmo grupo que controla EXAME), André Esteves, e o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.

Bets, linhas de crédito e juros altos

Sidney ainda afirmou que o tema das bets, de linhas de crédito, de conjuntura econômica e do papel fiscal no custo de crédito.

"Sobre as bets, nós demonstramos preocupação com endividamento das famílias e esperamos que o poder público possa regulamentar e fiscalizar esse mercado. Também pedimos [a criação de] um grupo de trabalho com setor bancário para tratar do tema das bets", disse.

Outro grupo de trabalho será criado no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, para debater as causas dos juros altos no Brasil. O grupo será coordenado pelo Ministério da Fazenda e terá participação do Banco Central.

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