Economia

Lobão diz que não há risco de faltar energia

Segundo ele, não haverá problemas de abastecimento “em nenhuma circunstância”, mas o governo deseja que chegue a esse nível, considerado “confortável”


	Edison Lobão: o ministro disse que o suprimento de energia do país está garantido com o uso de térmicas, mesmo com o custo mais caro de produção de energia (Ricardo Moraes/Reuters)

Edison Lobão: o ministro disse que o suprimento de energia do país está garantido com o uso de térmicas, mesmo com o custo mais caro de produção de energia (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 16h08.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (19) que não há risco de desabastecimento de energia no país, mesmo que o nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste não chegue a 43% até abril, como prevê o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo ele, não haverá problemas de abastecimento “em nenhuma circunstância”, mas o governo deseja que chegue a esse nível, considerado “confortável”.

“Mesmo que não se chegue a esse nível, não teremos desabastecimento em nenhuma circunstância. Mas nós desejamos que chegue a abril nesse nível”, disse.

Ontem (18), o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, disse que o órgão espera que os reservatórios das hidrelétricas do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste cheguem ao final de abril com armazenamento médio de água em pelo menos 43% da capacidade total.

Segundo ele, esse índice é suficiente para garantir o fornecimento de energia no país, em 2014 e em 2015. Ontem, o nível dos reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste estava em 35,33%, segundo o ONS.

Lobão disse que o suprimento de energia do país está garantido com o uso de térmicas, mesmo com o custo mais caro de produção de energia.

“As térmicas são feitas para isso, são uma reserva estratégica em um momento de dificuldade".

Segundo ele, o governo sabia. desde que as usinas termoelétricas foram construídas, que o acionamento delas custaria mais caro. Ele acrescentou que o governo ainda não decidiu se aumentará o aporte do Tesouro, para cobrir o custo das térmicas e evitar que o preço seja repassado para os consumidores.

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