A formação de parcerias para garantir a segurança e a prosperidade dos países é o tema do encontro anual do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), que será realizado em Davos, na Suíça, na semana de 21 a 25 de janeiro. "Vivemos em um mundo que é incerto e frágil e, no encontro anual, os líderes globais se depararão com um fato básico: não teremos um crescimento econômico sustentável forte em todo o mundo se não tivermos segurança, mas não teremos segurança em partes instáveis do mundo sem a perspectiva de prosperidade", disse Klaus Schwab, fundador e principal executivo do WEF, durante a divulgação do encontro de 2004.

As discussões do tema serão divididas em sete tópicos: como garantir a segurança global, como promover sua expansão, gerenciamento de novos riscos, construindo elasticidade corporativa, inovação, fortalecimento da diversidade de valores e, por fim, redução da desigualdade.

O encontro do WEF este ano contará com a presença de 2 100 participantes de 94 países. Pouco mais de 50% deles são líderes empresariais de cerca de 1 000 corporações de diferentes setores em todo o mundo, além de 30 chefes de estado ou governo, 75 ministros, 28 líderes religiosos, 18 líderes sindicais e mais de 50 chefes de Organizações Não-Governamentais (ONGs).

Do Brasil, estão confirmadas as presenças de Luiz Fernando Furlan, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Hélio Mattar, presidente do Instituto Akaku, Ricardo Young Silva, presidente do Instituto Ethos, Rodrigo Baggio, diretor do CDI, Carla Cico, presidente da Brasil Telecom, Henrique Meirelles, presidente do Banco Central e Manoel Cintra Neto, presidente da BM&F, entre outros nomes.