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Líderes da Apec prometem sustentar crescimento

Os 21 membros do fórum encerraram a sua cúpula anual prometendo trabalhar juntos para apoiar o crescimento e restaurar a confiança nos mercados financeiros

Países da Apec afirmaram que eliminarão barreiras alfandegárias que dificultam o comércio de produtos ecológicos (Robyn Beck/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2012 às 16h07.

Toronto - Os líderes que participaram da cúpula da Ásia-Pacífico (Apec) prometeram neste domingo evitar o aprofundamento dos prejuízos causados pela crise da zona do euro e reavivar o crescimento dos países da região, apoiando o livre comércio, promovendo reformas em suas economias e equilibrando as finanças públicas. Os 21 membros do fórum encerraram a sua cúpula anual prometendo trabalhar juntos para apoiar o crescimento e restaurar a confiança nos mercados financeiros.

A região representa metade de toda a atividade econômica mundial e 40% do comércio global. "Nosso trabalho foi construtivo. Chegamos a resultados específicos e estou satisfeito com o desenlace das discussões", disse o presidente russo, Vladimir Putin.

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Os líderes emitiram comunicado conjunto elogiando as promessas de líderes europeus de ajudar a estabilizar a zona do euro e advertindo contra o "excesso de volatilidade" e distorções nos mercados financeiros. Os participantes da cúpula afirmaram ainda que buscariam reduzir déficits e desequilíbrios nas finanças seus próprios países.

"Os eventos na Europa estão afetando negativamente o crescimento da região (da Apec). Nessas circunstâncias, estamos decididos a trabalhar em conjunto para apoiar o crescimento, promover a estabilidade financeira e restaurar a confiança", informou o comunicado. A Apec também conclamou maior cooperação em questões de segurança alimentar para evitar aumentos dos preços de alimentos que possam ter efeito desestabilizador sobre a economia mundial.

Pacto de investimento

No último dia da cúpula, Canadá e China assinaram o Acordo de Promoção de Investimentos Estrangeiros e Proteção, que já havia sido adiantado durante a visita do primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, à China em fevereiro. "Esse acordo com a China - a segunda maior economia mundial - oferecerá maior proteção para empresas canadenses investindo na China e criará as condições certas para as empresas canadenses competirem globalmente", disse em nota. O investimento estrangeiro direto entre o Canadá e a China quintuplicou entre 2005 e 2011. As informações são da Dow Jones.

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