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Liberação da carne do Brasil pelos EUA é questão de tempo, diz ministério

Nenhuma data foi definida para a retomada das importações da carne brasileira pelos EUA, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina

Carne “in natura” brasileira: Em outubro, os EUA informaram que manteriam o veto à importação (Mike Segar/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 22 de novembro de 2019 às 18h14.

Última atualização em 22 de novembro de 2019 às 18h43.

A reabertura do mercado americano para a carne bovina “in natura” do Brasil é uma questão de tempo, de acordo com autoridades do governo brasileiro.

“Estamos 100% confiantes de que isso acontecerá - o que não sabemos é quando”, disse Orlando Ribeiro, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, em entrevista na quinta-feira em Nova York. “Nossa carne tem a qualidade necessária para ser exportada para os EUA . Qualidade não é um problema.”

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Nenhuma data foi definida para a retomada das importações da carne brasileira pelos EUA, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O Brasil forneceu respostas adicionais aos EUA e agora aguarda a análise, afirmou a ministra.

Em outubro, os EUA informaram que manteriam o veto à importação da carne “in natura” brasileira. As compras pelos EUA foram suspensas em 2017, depois que abcessos foram encontrados na carne brasileira.

Segundo o Ministério da Agricultura, as ocorrências são decorrentes de uma reação a componentes da vacina contra a febre aftosa. Após o episódio, o país reduziu a dose da vacina e alterou sua composição.

Enquanto isso, o Brasil espera que a China emita licenças de exportação para mais fábricas brasileiras de processamento de carne, disse Cristina.

Desde setembro, a China liberou 38 plantas brasileiras - incluindo aves, suínos e bovinos - para vender ao país asiático, devido à escassez de proteínas causada pela peste suína africana, disse ela.

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