Economia

Levy tem experiêcia no mercado financeiro e no setor público

Mantega deixará o comando do Ministério da Fazenda em 31 de dezembro como a segunda pessoa a ficar mais tempo no cargo na história do país


	Joaquim Levy: ele sucederá ao ministro Guido Mantega, que está na pasta desde março de 2006
 (Thomas Lee/Bloomberg)

Joaquim Levy: ele sucederá ao ministro Guido Mantega, que está na pasta desde março de 2006 (Thomas Lee/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 14h58.

Brasília - O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmado há pouco no cargo pela presidente Dilma Rousseff, tem experiência tanto no mercado financeiro quanto no setor público. Levy sucederá ao ministro Guido Mantega, que está na pasta desde março de 2006.

Mantega deixará o comando do Ministério da Fazenda em 31 de dezembro como a segunda pessoa a ficar mais tempo no cargo na história do país.

Por apenas 15 dias, não alcançará a marca de Fernando José de Portugal e Castro, que ficou no cargo por oito anos, nove meses e 19 dias, entre 1808 e 1816.

Com doutorado pela Universidade de Chicago, um dos principais centros de economistas alinhados com o setor financeiro em todo o mundo, o futuro ministro da Fazenda foi diretor superintendente do Bradesco Asset Management – braço de fundos de investimentos da instituição. Também foi secretário do Tesouro Nacional na gestão do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, entre 2003 e 2006.

No governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, foi secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, no ano 2000.

No ano seguinte, foi nomeado economista-chefe do Ministério do Planejamento, sendo mantido na equipe econômica na transição entre os governos de Fernando Henrique e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Antes de trabalhar no governo federal, Levy acumulou experiência internacional. De 1992 a 1999, trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI), onde ocupou cargos no Departamento do Hemisfério Ocidental, encarregado de monitorar as economias do continente americano, e atuou como pesquisador nas Divisões de Mercado de Capitais e da União Europeia.

Em 1999 e 2000, foi economista visitante no Banco Central Europeu, onde trabalhou nas Divisões de Mercado de Capitais e de Estratégia Monetária.

Depois que saiu do governo federal, Levy assumiu a Vice-Presidência de Finanças e Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Ficou no cargo sete meses, de abril a novembro de 2006. Em 2007, foi secretário de Fazenda do Rio de Janeiro no primeiro mandato do governador Sergio Cabral. Desde 2010, está no Bradesco.

Formado em engenharia naval, o futuro ministro da Fazenda iniciou a carreira como economista em 1987, quando concluiu o mestrado em economia pela Fundação Getulio Vargas. Dois anos mais tarde, obteve o doutorado em economia pela Universidade de Chicago.

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