Linhas de transmissão de energia: consórcio formado por Braxenergy Desenvolvimento de Projetos de Energia e LT Bandeirante Empreendimentos venceu a disputa pelo lote C do leilão (Marcello Casal Jr/ABr)
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 09h56.
São Paulo - O último leilão de transmissão de energia de 2013 terminou sem disputas, sendo que os três lotes licitados tiveram apenas um lance, os deságios foram reduzidos, e um lote não recebeu nenhuma proposta.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o deságio médio do leilão foi de 5,64 por cento.
No lote A, venceu a Taesa ao oferecer um desconto de 4,76 por cento em relação à Receita Anual Permitida (RAP) máxima definida para o certame e garantir uma receita de 10,990 milhões de reais por ano, quando os empreendimentos entrarem operação. A empresa do grupo Cemig foi a única a oferecer lance pelo lote.
O lote A, composto pela linha de transmissão Itabirito 2-Vespasiano 2, de 85 quilômetros, em 500 kV, participou de dois leilões em 2012, sem receber propostas.
Para o leilão desta sexta-feira, o governo mudou o traçado da linha, contornando um parque ambiental, o prazo para entrada em operação subiu de 22 para 36 meses e a RAP para o lote também subiu. A linha é dedicada a reforçar atendimento à região metropolitana de Belo Horizonte.
O lote B do leilão de transmissão de energia terminou sem receber lances e não foi licitado. Esse lote era composto pela subestação 230/138 kV Jaru, em Rondônia, e resultaria na construção de um novo pátio de 138 kV para atendimento aos municípios de Machadinho do Oeste, Theobroma, Anary e Cojubin, que atualmente são atendidos por geração a diesel.
O Consórcio formado por Braxenergy Desenvolvimento de Projetos de Energia e LT Bandeirante Empreendimentos venceu a disputa pelo lote C do leilão, ao oferecer um desconto de 6 por cento em relação à Receita Anual Permitida (RAP) máxima definida para o certame e garantir uma receita de 16,04 milhões de reais por ano, quando os empreendimentos entrarem operação.
Os empreendimentos do lote C já participaram de leilões no passado, sem receber lances. Esse lote é composto por três linhas de transmissão de energia em 230 KV, no total de 316 quilômetros de extensão e uma subestação. Os empreendimentos passam por Maranhão, Piauí e Tocantins e vão aumentar a confiabilidade no atendimento dessas regiões.
O mesmo consórcio venceu também a disputa pelo lote D do leilão, ao oferecer um desconto de 6,1 por cento em relação à Receita Anual Permitida (RAP) máxima definida para o certame e garantir uma receita de 7,8 milhões de reais por ano, quando os empreendimentos entrarem operação.
O consórcio foi o único a apresentar proposta para o lote localizado no Ceará, que inclui a ICG Aracati, para conectar usinas eólicas e ainda é composto por uma linha e uma subestação de energia.