Economia

Lagarde pede que Alemanha não economize muito

E explica que "isto permite contrabalançar o efeito da desaceleração do crescimento procedente de países em crise que economizam", como os do sul da Europa

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde: para o próximo ano, a diretora do FMI prevê "uma economia na Eurozona que melhora em relação ao ano passado" (©afp.com / Timothy A. Clary)

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde: para o próximo ano, a diretora do FMI prevê "uma economia na Eurozona que melhora em relação ao ano passado" (©afp.com / Timothy A. Clary)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 11h50.

Berlim - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu à Alemanha que não economize muito e previu uma melhora da conjuntura na Eurozona para 2013, em uma entrevista que será publicada na quinta-feira.

"A Alemanha (...) e outros (...) podem se permitir ir um pouco mais devagar que outros no saneamento de suas finanças públicas", afirmou Lagarde em uma entrevista à revista alemã Die Zeit.

E explica que "isto permite contrabalançar o efeito da desaceleração do crescimento procedente de países em crise que economizam", como os do sul da Europa.

Para o próximo ano, a diretora do FMI prevê "uma economia na Eurozona que melhora em relação ao ano passado, com a condição de que sejam aplicadas as medidas corretas".

Considera que o crescimento dos países da Eurozona será possível, em parte, graças a uma dinâmica mundial.

"Ultimamente, ocorreram novamente sinais positivos em matéria de conjuntura procedentes dos Estados Unidos, da China e de outros países em desenvolvimento", afirmou Lagarde na entrevista, disponível apenas em alemão.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaChristine LagardeEconomistasEuropaFMIPaíses ricos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor