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Kuroda diz que G20 entendeu objetivo de políticas do Japão

Presidente do banco central e o primeiro-ministro reiteraram que grupo aceitou que afrouxamento monetário não visa a enfraquecer a moeda

Presidente do Banco Central japonês, Haruhiko Kuroda, durante o encontro do Banco Mundial (Bird) e do FMI em Washington (Yuri Gripas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 11h39.

Tóquio - O presidente do banco central japonês e o primeiro ministro do país reiteraram nesta segunda-feira que o grupo das 20 principais economias do mundo aceitou que o afrouxamento monetário do Japão não visa a enfraquecer o iene, potencialmente dando licença aos especuladores para puxar ainda mais a moeda para baixo.

O presidente do BC, Haruhiko Kuroda, explicou na cúpula do G20 em Washington na semana passada que o banco central está tentando superar 15 anos de deflação e que isso irá beneficiar outros países, de acordo com declaração ao Parlamento.

"Eu expliquei que a política monetária está focada na nossa meta de 2 por cento de inflação. Eu sinto que consegui o entendimento dos outros países", disse Kuroda ao comitê orçamentário do Senado.

O iene iniciou a semana sob pressão, perto do menor nível em quatro anos ante o dólar, depois que o G20 evitou criticar as políticas inflacionárias do Japão, que enfraqueceram significativamente a moeda do país.

Em comunicado após o encontro de dois dias, o G20 simplesmente disse que estará "atento" aos possíveis efeitos colaterais de longos períodos de estímulo monetário.

Refletindo a visão de Kuroda, o ministro das Finanças, Taro Aso, também disse ao mesmo comitê do Parlamento que o enfraquecimento do iene é um "subproduto" das políticas do Japão e que o objetivo final é acabar com a deflação e impulsionar o crescimento econômico.

"Nós estávamos esperando ouvir muitas visões diferentes sobre nossas políticas", disse Aso.

"Minha posição é que a queda do iene pode ter acontecido por causa de nossas políticas, mas o objetivo de nossas políticas é escapar da deflação. O enfraquecimento do iene é um subproduto." O BC japonês surpreendeu os mercados financeiros globais este mês ao se comprometer com compras ilimitadas de ativos para quase dobrar a base monetária para 270 trilhões de ienes (2,72 trilhões de dólares) até o final de 2014, com o objetivo de quebrar o ciclo de deflação e atingir a meta de 2 por cento de inflação.

A falta de críticas diretas às políticas do Japão no G20 deve acalmar as autoridades do BC e do Ministério das Finanças do país, especialmente por causa de algumas preocupações de que o Japão poderia ser criticado por tentar desvalorizar injustamente sua moeda para tornar suas exportações mais competitivas.

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Tóquio - O presidente do banco central japonês e o primeiro ministro do país reiteraram nesta segunda-feira que o grupo das 20 principais economias do mundo aceitou que o afrouxamento monetário do Japão não visa a enfraquecer o iene, potencialmente dando licença aos especuladores para puxar ainda mais a moeda para baixo.

O presidente do BC, Haruhiko Kuroda, explicou na cúpula do G20 em Washington na semana passada que o banco central está tentando superar 15 anos de deflação e que isso irá beneficiar outros países, de acordo com declaração ao Parlamento.

"Eu expliquei que a política monetária está focada na nossa meta de 2 por cento de inflação. Eu sinto que consegui o entendimento dos outros países", disse Kuroda ao comitê orçamentário do Senado.

O iene iniciou a semana sob pressão, perto do menor nível em quatro anos ante o dólar, depois que o G20 evitou criticar as políticas inflacionárias do Japão, que enfraqueceram significativamente a moeda do país.

Em comunicado após o encontro de dois dias, o G20 simplesmente disse que estará "atento" aos possíveis efeitos colaterais de longos períodos de estímulo monetário.

Refletindo a visão de Kuroda, o ministro das Finanças, Taro Aso, também disse ao mesmo comitê do Parlamento que o enfraquecimento do iene é um "subproduto" das políticas do Japão e que o objetivo final é acabar com a deflação e impulsionar o crescimento econômico.

"Nós estávamos esperando ouvir muitas visões diferentes sobre nossas políticas", disse Aso.

"Minha posição é que a queda do iene pode ter acontecido por causa de nossas políticas, mas o objetivo de nossas políticas é escapar da deflação. O enfraquecimento do iene é um subproduto." O BC japonês surpreendeu os mercados financeiros globais este mês ao se comprometer com compras ilimitadas de ativos para quase dobrar a base monetária para 270 trilhões de ienes (2,72 trilhões de dólares) até o final de 2014, com o objetivo de quebrar o ciclo de deflação e atingir a meta de 2 por cento de inflação.

A falta de críticas diretas às políticas do Japão no G20 deve acalmar as autoridades do BC e do Ministério das Finanças do país, especialmente por causa de algumas preocupações de que o Japão poderia ser criticado por tentar desvalorizar injustamente sua moeda para tornar suas exportações mais competitivas.

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