Economia

Justiça manda soltar secretário executivo do Ministério do Turismo

Frederico Costa e Silva, o secretário executivo, paga fiança de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil

Pedro Novais, Ministro do Turismo: Frederico Costa e Silva era seu braço direito (Agência Brasil)

Pedro Novais, Ministro do Turismo: Frederico Costa e Silva era seu braço direito (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 19h11.

Brasília – O juiz federal Guilherme Mendonça, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), concedeu hoje (12) habeas corpus ao secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa e Silva. Para ser solto ele deve pagar fiança de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil.

Dos 36 detidos em São Paulo, Brasília e no Amapá, na última terça-feira (9), 18 já haviam sido libertados na quarta-feira (10). Hoje outras quatro pessoas presas preventivamente receberam habeas corpus. Entre eles estão o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins e o advogado Jorge Kengo Fukuda, um dos diretores do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi).

Os outros dois suspeitos que obtiveram o habeas corpus, e que deverão ser soltos nas próximas horas, são Dalmo Antônio Tavares de Queiroz, coordenador de projetos da Fundação Universa, e Gláucia de Fátima Matos, servidora do Ministério do Turismo.

A Operação Voucher, deflagrada pela Polícia Federal (PF), investiga o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares. A operação contou com a participação de 200 policiais federais. Foram expedidos 38 pedidos de prisão, porém duas pessoas continuam foragidas.

A investigação sobre o esquema de corrupção de verbas do Ministério do Turismo começou em abril, depois que um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) detectou irregularidades no contrato firmado entre o ministério e o Ibrasi. O valor do convênio fraudado é de R$ 4,4 milhões. A PF estima que dois terços dos recursos tenham sido desviados pelo grupo.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoCrise políticaEscândalosFraudesGoverno DilmaMinistério do Turismo

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor