Economia

Dia de juros a 12,25%?

Ao fim do dia de hoje o Brasil deve ter uma nova taxa de juros. Termina nesta quarta-feira a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que, na previsão de especialistas, deve reduzir em 0,75 ponto percentual a taxa de juros atual, passando de 13% para 12,25% ao ano. Após a surpresa na reunião de […]

COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA: pela sexta vez consecutiva, o Copom reduziu a taxa básica de juros no país  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA: pela sexta vez consecutiva, o Copom reduziu a taxa básica de juros no país (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 20h17.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h39.

Ao fim do dia de hoje o Brasil deve ter uma nova taxa de juros. Termina nesta quarta-feira a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que, na previsão de especialistas, deve reduzir em 0,75 ponto percentual a taxa de juros atual, passando de 13% para 12,25% ao ano.

Após a surpresa na reunião de janeiro, quando o BC reduziu os juros em 0,75 ponto percentual, a maioria dos economistas acredita que o Copom adotou uma postura mais agressiva que deve ser mantida ao longo do ano. Com isso, economistas já começam até mesmo a prever um corte maior a partir da próxima reunião, em abril.

“O BC deve deixar a porta aberta para, se for necessário, avançar para redução de 1 ponto percentual na próxima reunião”, diz Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Fibra. Para ele, a redução de um ponto virá caso a inflação continue vindo melhor do que o esperado e a retomada da economia ainda se mostre lenta.

No Boletim Focus divulgado nesta semana economistas reduziram mais uma vez a previsão da inflação para o fim do ano, projetando 4,43%, ante meta de 4,5%. Para a Selic a expectativa é de que ela termine o ano em 9,5%.

Enquanto no Brasil a expectativa é de queda, o banco central americano, o Federal Reserve, divulga nesta quarta-feira a ata de sua última reunião. Investidores continuam esperando a elevação dos juros – a promessa é de três altas ao longo do ano. Na quarta-feira da última semana, a presidente do Fed, Janet Yellen, voltou a dizer, desta vez no Senado, que a melhor maneira de aquecer a política monetária é elevar a taxa de juros do país. Por enquanto, a maioria dos investidores duvida que uma alta venha antes de junho. Para manter a bolsa brasileira aquecida, e o dólar na casa dos 3 reais, quanto mais demorar, melhor.

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