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Juros futuros caem com força e indicam alta menor da Selic

Em comunicado, Tombini afirmou que o Copom leva em consideração todas as informações relevantes e disponíveis em suas decisões

Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: Tombini afirmou que o Copom leva em consideração todas as informações relevantes (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 09h36.

São Paulo - As taxas dos contratos de juros futuros curtos recuavam com força e passavam a mostrar chances majoritárias de elevação de 0,25 ponto percentual na Selic nesta semana, após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmar que o Copom levará em conta a piora das projeções do FMI para a economia brasileira.

Em comunicado, Tombini afirmou que o Copom leva em consideração todas as informações relevantes e disponíveis em suas decisões, pouco depois de o Fundo Monetário Internacional divulgar suas previsões.

O inesperado comentário reforçou o sentimento de que o Comitê de Política Monetária pode até deixar o juro básico como está.

"É no mínimo estranho o BC soltar um comunicado como esse no primeiro dia da reunião do Copom. Ainda acredito que a chance maior é de subir os juros, mas não ficaria surpreso se vier manutenção", disse o chefe da mesa de juros da corretora Icap, Arlindo Sá.

Segundo cálculos da Reuters, os DIs, que até a véspera apontavam chances majoritárias de elevação de 0,50 ponto percentual na Selic, passaram a mostrar aumento de apenas 0,25 ponto, a 14,50 por cento.

"A leitura é de que ou o BC mantém os juros, ou sobe pouco e culpa a fraqueza da atividade", disse o operador da corretora Renascença Thiago Castellan Castro.

O comunicado vem em um momento de inflação de dois dígitos, apesar da profunda recessão econômica no Brasil.

Alguns economistas vêm levantando dúvidas sobre a eficácia de aumentos de juros nessa conjuntura, mas a maioria ainda vinha apostando em aumento de 0,50 ponto percentual na Selic nesta semana, segundo a pesquisa Focus do BC e levantamento da Reuters, entre outras razões devido às fortes sinalizações nesse sentido dadas pelo próprio BC.

Na última reunião do Copom, dois dos oito integrantes do colegiado votaram por um aumento de 0,50 ponto na taxa.

A queda do dólar sobre o real também contribuía para o recuo dos DIs, após dados fracos sobre o crescimento da China alimentarem expectativas de estímulos na segunda maior economia do mundo.

A recuperação dos preços do petróleo também sustentava o apetite por risco nos mercados globais.

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Em comunicado, Tombini afirmou que o Copom leva em consideração todas as informações relevantes e disponíveis em suas decisões, pouco depois de o Fundo Monetário Internacional divulgar suas previsões.

O inesperado comentário reforçou o sentimento de que o Comitê de Política Monetária pode até deixar o juro básico como está.

"É no mínimo estranho o BC soltar um comunicado como esse no primeiro dia da reunião do Copom. Ainda acredito que a chance maior é de subir os juros, mas não ficaria surpreso se vier manutenção", disse o chefe da mesa de juros da corretora Icap, Arlindo Sá.

Segundo cálculos da Reuters, os DIs, que até a véspera apontavam chances majoritárias de elevação de 0,50 ponto percentual na Selic, passaram a mostrar aumento de apenas 0,25 ponto, a 14,50 por cento.

"A leitura é de que ou o BC mantém os juros, ou sobe pouco e culpa a fraqueza da atividade", disse o operador da corretora Renascença Thiago Castellan Castro.

O comunicado vem em um momento de inflação de dois dígitos, apesar da profunda recessão econômica no Brasil.

Alguns economistas vêm levantando dúvidas sobre a eficácia de aumentos de juros nessa conjuntura, mas a maioria ainda vinha apostando em aumento de 0,50 ponto percentual na Selic nesta semana, segundo a pesquisa Focus do BC e levantamento da Reuters, entre outras razões devido às fortes sinalizações nesse sentido dadas pelo próprio BC.

Na última reunião do Copom, dois dos oito integrantes do colegiado votaram por um aumento de 0,50 ponto na taxa.

A queda do dólar sobre o real também contribuía para o recuo dos DIs, após dados fracos sobre o crescimento da China alimentarem expectativas de estímulos na segunda maior economia do mundo.

A recuperação dos preços do petróleo também sustentava o apetite por risco nos mercados globais.

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