Juros dos Estados Unidos ficam em 1%

O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve nesta terça-feira (16/3) sua taxa básica de juros no patamar mais baixo dos últimos 46 anos e, fazendo referências ao fraco desempenho do mercado de trabalho do país, não deu qualquer indicação de que eles poderão subir em breve.

No comunicado que acompanhou a decisão, o Fed afirma que há evidências de que a atividade econômica está se expandindo num ritmo seguro. Ainda que positiva, a declaração foi menos otimista que a de janeiro, quando o banco disse que as evidências eram de que a economia estava crescendo acentuadamente.

Além disso, o Fed também foi menos entusiasta ao falar sobre o mercado de trabalho. Se em janeiro os sinais eram de que ele estava passando por melhorias, hoje o diagnóstico do banco foi de que embora a queda nos postos de trabalho tenham cessado, as contratações ainda não empolgam. Apenas 21   000 postos de trabalho foram criados em fevereiro, um número bem modesto se comparado ao de 125 000 que os analistas consideram ideal para ocupar a população que está fora do mercado de trabalho.

Para o banco, os riscos positivos e negativos para o crescimento econômico estão bem equilibrados e as chances de um declínio nos preços são praticamente as mesmas de uma retomada na inflação.

Mais uma vez, o banco disse que não tem pressa em aumentar os juros, mesmo com o crescente fortalecimento da economia. Com isso, o mercado, que esperava para agosto a primeira subida da taxa, adiou o prognóstico para novembro.