Juros devem seguir em 7,25%, indica ata do Copom
Sem novidades, ata da reunião repete explicação para manutenção dos juros em 7,25%
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 08h58.
São Paulo – A ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada hoje, mantém o posicionamento que o Comitê já havia apresentado após a reunião de outubro: a perspectiva de que a taxa básica de juros irá se manter no patamar atual (de 7,25% ao ano) por um tempo.
Assim como o documento divulgado após a reunião de outubro, essa ata afirma que “Considerando o balanço de riscos para a inflação , a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear”.
“Em linhas gerais não teve nenhuma novidade, repetiram o mesmo comunicado da reunião de outubro”, disse Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria. A ata indica que o Comitê espera um cenário com recuperação da atividade com base na recuperação de renda e expansão do crédito; nos estímulos monetários; na mudança de postura do setor público de neutra para mais expansionista e trabalham com a concessão de serviços públicos, que deve entrar em investimentos. A Tendências projeta que a taxa básica de juros irá permanecer em 7,25% ao ano até o final de 2014.
“Esse cenário de recuperação não tem maiores efeitos para a inflação”, afirmou Ribeiro. No cenário de referência, a projeção para a inflação de 2012 elevou-se em relação ao valor considerado na reunião do Copom de outubro e se posiciona acima do valor central de 4,5% para a meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) – ela já era considerada acima da meta na ata anterior. “O que não é nenhuma novidade, está fechando o ano e já foi mesmo”, disse Ribeiro.
A ata indica que o comitê manteve as mesmas hipóteses para 2013. Nessa ata, o Comitê expõe que considera uma geração de superávit primário em torno de 3,10% do PIB em 2012, com ajustes – uma novidade em relação a ata anterior, que não mencionava ajustes.
Global
De acordo com a ata do Copom, a economia global enfrenta período de incerteza acima da usual, com perspectivas de baixo crescimento por período prolongado, a despeito da recente acomodação nos indicadores de volatilidade e de aversão ao risco. Altas taxas de desemprego por longo período, aliadas à implementação de ajustes fiscais, ao limitado espaço para ações anticíclicas e a incertezas políticas, traduzem-se em projeções de baixo crescimento em economias maduras, principalmente na Europa. Em relação à política monetária, as economias maduras seguem com posturas fortemente acomodatícias, segundo a ata.
São Paulo – A ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada hoje, mantém o posicionamento que o Comitê já havia apresentado após a reunião de outubro: a perspectiva de que a taxa básica de juros irá se manter no patamar atual (de 7,25% ao ano) por um tempo.
Assim como o documento divulgado após a reunião de outubro, essa ata afirma que “Considerando o balanço de riscos para a inflação , a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear”.
“Em linhas gerais não teve nenhuma novidade, repetiram o mesmo comunicado da reunião de outubro”, disse Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria. A ata indica que o Comitê espera um cenário com recuperação da atividade com base na recuperação de renda e expansão do crédito; nos estímulos monetários; na mudança de postura do setor público de neutra para mais expansionista e trabalham com a concessão de serviços públicos, que deve entrar em investimentos. A Tendências projeta que a taxa básica de juros irá permanecer em 7,25% ao ano até o final de 2014.
“Esse cenário de recuperação não tem maiores efeitos para a inflação”, afirmou Ribeiro. No cenário de referência, a projeção para a inflação de 2012 elevou-se em relação ao valor considerado na reunião do Copom de outubro e se posiciona acima do valor central de 4,5% para a meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) – ela já era considerada acima da meta na ata anterior. “O que não é nenhuma novidade, está fechando o ano e já foi mesmo”, disse Ribeiro.
A ata indica que o comitê manteve as mesmas hipóteses para 2013. Nessa ata, o Comitê expõe que considera uma geração de superávit primário em torno de 3,10% do PIB em 2012, com ajustes – uma novidade em relação a ata anterior, que não mencionava ajustes.
Global
De acordo com a ata do Copom, a economia global enfrenta período de incerteza acima da usual, com perspectivas de baixo crescimento por período prolongado, a despeito da recente acomodação nos indicadores de volatilidade e de aversão ao risco. Altas taxas de desemprego por longo período, aliadas à implementação de ajustes fiscais, ao limitado espaço para ações anticíclicas e a incertezas políticas, traduzem-se em projeções de baixo crescimento em economias maduras, principalmente na Europa. Em relação à política monetária, as economias maduras seguem com posturas fortemente acomodatícias, segundo a ata.