Economia

Julgamento de subsídios: após reversão de Mendonça, temos tudo para ganhar no STF, diz Haddad

Segundo o ministro, esse valor equivale a metade do esforço fiscal que o País precisa fazer no próximo ano

Haddad: "Era um ralo que estava drenando R$ 88 bilhões do orçamento federal por meio de uma manobra contábil que muitas empresas estavam utilizando (Andressa Anholete/Bloomberg/Getty Images)

Haddad: "Era um ralo que estava drenando R$ 88 bilhões do orçamento federal por meio de uma manobra contábil que muitas empresas estavam utilizando (Andressa Anholete/Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 5 de maio de 2023 às 09h06.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reversão da decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), da suspensão a um julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pode render R$ 90 bilhões por ano ao governo abre caminho para o ganho da causa no Supremo. Segundo o ministro, esse valor equivale a metade do esforço fiscal que o País precisa fazer no próximo ano.

O que disse Haddad?

"Era um ralo que estava drenando R$ 88 bilhões do orçamento federal por meio de uma manobra contábil que muitas empresas estavam utilizando, na nossa opinião, e por 9 a 0 vencemos no Superior Tribunal de Justiça. Agora temos tudo para vencer no Supremo Tribunal Federal. Esse valor representará 50% do esforço fiscal necessário para ajustar as contas no ano que vem", afirmou.

O ministro avalia que o gasto tributário no País chegou a um patamar absurdo, que também inviabiliza as finanças públicas. "Estamos falando de um quarto disso para sanear as contas públicas e o País voltar a crescer", disse. Ele discorda da tese de que esse número esteja superestimado.

Acompanhe tudo sobre:Fernando Haddad

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto