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Jucá quer debater relatório sobre meta fiscal amanhã

Segundo relator do projeto de alteração da LDO de 2014, não há intenção de nenhum partido de prejudicar a atividade econômica e a geração de empregos no Brasil

Senador Romero Jucá: "Ou ajusta a LDO ou paralisa o país" (Pedro França/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 16h06.

Brasília - O relator do projeto de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2014, senador Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a mudança apresentada nesta terça-feira, 11, pelo governo para excluir do cálculo de superávit primário os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC ) e com desonerações tributárias.

"Ou ajusta a LDO ou paralisa o país", sentenciou Jucá.

Segundo ele, não há intenção de nenhum partido de prejudicar a atividade econômica e a geração de empregos no Brasil.

Em audiência na Comissão Mista de Orçamento, onde está a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, Jucá disse que pretende apresentar seu relatório amanhã para um debate "maduro e duro, mas consistente com o país".

Para o senador, o governo preferiu "encarar" as desonerações ao retirar limites para que elas ocorram.

Segundo o senador, a limitação das desonerações poderia prejudicar alguns setores da economia.

"Ao buscar excluir todo o PAC e toda a desoneração tributária, o governo mostra que está investindo e busca a responsabilidade fiscal", disse.

Ele destacou, no entanto, que é preciso encontrar uma fórmula para enfrentar as dificuldades na concretização de despesas que levam a Restos a Pagar todo ano.

"Precisamos fórmulas criativas para buscar uma equalização para essa dificuldade e de forma a agilizar os investimentos públicos", disse.

Jucá afirmou que o país não pode ficar à mercê das agências internacionais de classificação de rating.

"Temos que ter essa responsabilidade e responder prontamente para esse desafio que não é do governo, mas de todos no país", afirmou o senador.

Ele disse que o ajuste fiscal não foi feito só pelo governo do PT, mas também por todos os governos estaduais e municipais de todos os partidos.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), relator de um dos capítulos do orçamento de 2015, disse que o governo fez a opção de enfrentar a crise crescendo e investindo.

Segundo ele, a peça orçamentária aponta nesse sentido e dialoga com resultado das eleições que decidiu por um país que continue crescendo e distribuindo renda.

Pimenta disse que está sendo feito um esforço junto com Jucá para identificar setores que podem ter receitas acima das expectativas do governo e criar condições para que a peça orçamentária possa ser executada.

Segundo ele, a proposta para ampliar as receitas será apresentada até semana que vem.

O deputado disse que fará uma aposta positiva em relação ao futuro da economia e irá projetar uma receita maior que a apresentada na proposta de orçamento do governo.

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Brasília - O relator do projeto de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2014, senador Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a mudança apresentada nesta terça-feira, 11, pelo governo para excluir do cálculo de superávit primário os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC ) e com desonerações tributárias.

"Ou ajusta a LDO ou paralisa o país", sentenciou Jucá.

Segundo ele, não há intenção de nenhum partido de prejudicar a atividade econômica e a geração de empregos no Brasil.

Em audiência na Comissão Mista de Orçamento, onde está a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, Jucá disse que pretende apresentar seu relatório amanhã para um debate "maduro e duro, mas consistente com o país".

Para o senador, o governo preferiu "encarar" as desonerações ao retirar limites para que elas ocorram.

Segundo o senador, a limitação das desonerações poderia prejudicar alguns setores da economia.

"Ao buscar excluir todo o PAC e toda a desoneração tributária, o governo mostra que está investindo e busca a responsabilidade fiscal", disse.

Ele destacou, no entanto, que é preciso encontrar uma fórmula para enfrentar as dificuldades na concretização de despesas que levam a Restos a Pagar todo ano.

"Precisamos fórmulas criativas para buscar uma equalização para essa dificuldade e de forma a agilizar os investimentos públicos", disse.

Jucá afirmou que o país não pode ficar à mercê das agências internacionais de classificação de rating.

"Temos que ter essa responsabilidade e responder prontamente para esse desafio que não é do governo, mas de todos no país", afirmou o senador.

Ele disse que o ajuste fiscal não foi feito só pelo governo do PT, mas também por todos os governos estaduais e municipais de todos os partidos.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), relator de um dos capítulos do orçamento de 2015, disse que o governo fez a opção de enfrentar a crise crescendo e investindo.

Segundo ele, a peça orçamentária aponta nesse sentido e dialoga com resultado das eleições que decidiu por um país que continue crescendo e distribuindo renda.

Pimenta disse que está sendo feito um esforço junto com Jucá para identificar setores que podem ter receitas acima das expectativas do governo e criar condições para que a peça orçamentária possa ser executada.

Segundo ele, a proposta para ampliar as receitas será apresentada até semana que vem.

O deputado disse que fará uma aposta positiva em relação ao futuro da economia e irá projetar uma receita maior que a apresentada na proposta de orçamento do governo.

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