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Itaú mantém projeção de PIB próximo de zero no 3º tri

A afirmação é do economista do banco Aurélio Bicalho e consta de relatório que a instituição distribuiu a clientes nesta sexta-feira, 30

Itaú Unibanco: economista do banco fez questão de frisar que este não fechou ainda o processo de revisão de sua expectativa de PIB para o fechamento do ano (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 18h10.

São Paulo - Os indicadores de alta frequência, tanto financeiros como da economia real, ratificam a expectativa do Itaú Unibanco em relação a um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) próximo de zero ou até mesmo ligeiramente negativo no terceiro trimestre. A afirmação é do economista do banco Aurélio Bicalho e consta de relatório que a instituição distribuiu a clientes nesta sexta-feira, 30.

A manutenção de uma expectativa em relação a um PIB fraco ou mesmo negativo no terceiro trimestre pelo Itaú Unibanco se dá mesmo com o crescimento do PIB no segundo trimestre, de 1,5%, ter superado até mesmo a previsão mais otimista no mercado financeiro. Segundo apurou o AE Projeções com 49 instituições, o PIB deveria crescer de 0,60% a 1,30% no segundo semestre.

Isso porque, segundo Bicalho, além dos índices de alta frequência, os dados de confiança também apontam para um arrefecimento importante da economia entre julho e setembro.

De qualquer forma, o bom desempenho da economia no segundo trimestre estabeleceu um carry over (carregamento estatístico) de 2,5% para o crescimento do ano. "Isso já é dado", disse Bicalho.

Ele fez questão de frisar que o Itaú Unibanco não fechou, ainda, o processo de revisão de sua expectativa de PIB para o fechamento do ano. Mas antecipou que devido ao efeito base do segundo trimestre, a previsão para o PIB fechado no ano poderá subir de atuais 2,1% para algo ao redor de 2,4%.

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A manutenção de uma expectativa em relação a um PIB fraco ou mesmo negativo no terceiro trimestre pelo Itaú Unibanco se dá mesmo com o crescimento do PIB no segundo trimestre, de 1,5%, ter superado até mesmo a previsão mais otimista no mercado financeiro. Segundo apurou o AE Projeções com 49 instituições, o PIB deveria crescer de 0,60% a 1,30% no segundo semestre.

Isso porque, segundo Bicalho, além dos índices de alta frequência, os dados de confiança também apontam para um arrefecimento importante da economia entre julho e setembro.

De qualquer forma, o bom desempenho da economia no segundo trimestre estabeleceu um carry over (carregamento estatístico) de 2,5% para o crescimento do ano. "Isso já é dado", disse Bicalho.

Ele fez questão de frisar que o Itaú Unibanco não fechou, ainda, o processo de revisão de sua expectativa de PIB para o fechamento do ano. Mas antecipou que devido ao efeito base do segundo trimestre, a previsão para o PIB fechado no ano poderá subir de atuais 2,1% para algo ao redor de 2,4%.

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