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Itaú espera mais três altas seguidas de 0,25% da Selic

Segundo economista do Itaú Unibanco, o documento reforça que o ajuste mais intenso se deu "claramente" em razão da valorização do câmbio

Copom: economista diz que Itaú espera que BC encerre ciclo com a Selic em 12% ao ano (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 16h37.

São Paulo - A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária ( Copom ) deixa claro que o Banco Central elevou a taxa básica de juros ( Selic ) para 11,25% ao ano como um ajuste preventivo, diante da alta progressiva da inflação, avaliou nesta quinta-feira, 06, o economista do Itaú Unibanco, Caio Megale.

Segundo ele, o documento reforça que o ajuste mais intenso se deu "claramente" em razão da valorização do câmbio, que passou de R$ 2,25 para R$ 2,50 entre as duas últimas reuniões.

Megale destacou que outro ponto que a ata deixa claro é de que o Banco Central estará "especialmente vigilante" para acelerar o aperto monetário, caso novos ajustes sejam necessários no futuro.

O economista afirmou que o Itaú espera que a autoridade monetária promova ainda mais três altas seguidas de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros nas próximas reuniões, encerrando o ciclo com a Selic em 12% ao ano.

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Segundo ele, o documento reforça que o ajuste mais intenso se deu "claramente" em razão da valorização do câmbio, que passou de R$ 2,25 para R$ 2,50 entre as duas últimas reuniões.

Megale destacou que outro ponto que a ata deixa claro é de que o Banco Central estará "especialmente vigilante" para acelerar o aperto monetário, caso novos ajustes sejam necessários no futuro.

O economista afirmou que o Itaú espera que a autoridade monetária promova ainda mais três altas seguidas de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros nas próximas reuniões, encerrando o ciclo com a Selic em 12% ao ano.

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