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Irã rompe laços comerciais com Arábia Saudita

As relações entre o Irã e a Arábia Saudita se deterioraram ainda mais após Teerã anunciar o corte dos laços comerciais com Riad

Irã: uma disputa vem sendo travada há dias entre a potência muçulmana xiita do Irã e o conservador reino sunita saudita (VAHID REZA ALAEI/AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 18h05.

Dubai - As relações entre o Irã e a Arábia Saudita se deterioraram ainda mais nesta quinta-feira após Teerã anunciar o corte dos laços comerciais com Riad, além de acusar jatos sauditas de atacar sua embaixada na capital do Iêmen.

Uma disputa vem sendo travada há dias entre a potência muçulmana xiita do Irã e o conservador reino sunita saudita desde que a Arábia Saudita executou o clérigo Nimr al-Nimr, um oponente da dinastia governante e que exigia mais direitos para a minoria xiita.

Nesta semana, Arábia Saudita, Barein, Sudão, Djibuti e Somália cortaram os laços diplomáticos com o Irã, os Emirados Árabes Unidos rebaixaram suas relações e Kuweit, Catar e Camarões retiraram seus enviados do país após a invasão da embaixada saudita em Teerã por manifestantes contra a execução de Nimr e de outros 46.

Em uma reunião de gabinete nesta quinta-feira liderada pelo presidente do Irã, Hassan Rohani, Teerã proibiu todas as importações provenientes da Arábia Saudita, que havia anunciado na segunda-feira a proibição de laços comerciais e de tráfego aéreo com a República Islâmica.

O Irã também afirmou nesta quinta-feira que aviões de guerra sauditas haviam atacado sua embaixada na capital do Iêmen, Sanaa, acusação que Riad prometeu investigar.

"A Arábia Saudita é responsável pelos danos ao edifício da embaixada e pelos danos de parte dos funcionários", disse a agência de notícias estatal, IRNA, citando o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hossein Ansari Jaber.

Moradores e testemunhas em Sanaa afirmaram não haver danos ao prédio da embaixada no distrito de Hadda.

Eles disseram que um ataque aéreo tinha atingido uma praça pública a cerca de 700 metros da embaixada e que algumas pedras e estilhaços haviam caído no pátio da embaixada.

Desde março de 2015, a coalizão liderada pela Arábia Saudita tem lutado contra o movimento xiita Houthi, aliado do Irã, no Iêmen.

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Dubai - As relações entre o Irã e a Arábia Saudita se deterioraram ainda mais nesta quinta-feira após Teerã anunciar o corte dos laços comerciais com Riad, além de acusar jatos sauditas de atacar sua embaixada na capital do Iêmen.

Uma disputa vem sendo travada há dias entre a potência muçulmana xiita do Irã e o conservador reino sunita saudita desde que a Arábia Saudita executou o clérigo Nimr al-Nimr, um oponente da dinastia governante e que exigia mais direitos para a minoria xiita.

Nesta semana, Arábia Saudita, Barein, Sudão, Djibuti e Somália cortaram os laços diplomáticos com o Irã, os Emirados Árabes Unidos rebaixaram suas relações e Kuweit, Catar e Camarões retiraram seus enviados do país após a invasão da embaixada saudita em Teerã por manifestantes contra a execução de Nimr e de outros 46.

Em uma reunião de gabinete nesta quinta-feira liderada pelo presidente do Irã, Hassan Rohani, Teerã proibiu todas as importações provenientes da Arábia Saudita, que havia anunciado na segunda-feira a proibição de laços comerciais e de tráfego aéreo com a República Islâmica.

O Irã também afirmou nesta quinta-feira que aviões de guerra sauditas haviam atacado sua embaixada na capital do Iêmen, Sanaa, acusação que Riad prometeu investigar.

"A Arábia Saudita é responsável pelos danos ao edifício da embaixada e pelos danos de parte dos funcionários", disse a agência de notícias estatal, IRNA, citando o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hossein Ansari Jaber.

Moradores e testemunhas em Sanaa afirmaram não haver danos ao prédio da embaixada no distrito de Hadda.

Eles disseram que um ataque aéreo tinha atingido uma praça pública a cerca de 700 metros da embaixada e que algumas pedras e estilhaços haviam caído no pátio da embaixada.

Desde março de 2015, a coalizão liderada pela Arábia Saudita tem lutado contra o movimento xiita Houthi, aliado do Irã, no Iêmen.

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