IPI menor ajudou varejo a vender mais em junho, diz IBGE
A alta de 1,5% foi impulsionada pelo crescimento das vendas de móveis e eletrodomésticos
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2012 às 15h57.
Rio de Janeiro - O efeito da medida do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) foi o diferencial do desempenho do comércio varejista no mês de junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de 1,5% na passagem de maio para junho, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quinta-feira, foi impulsionada pelo crescimento das vendas de móveis e eletrodomésticos (5,3%), após queda de 3,3% no mês anterior, e de automóveis e motos, partes e peças (16,4%), aceleração frente aos 3,5% registrados em maio, para a mesma base de comparação.
"As medidas de incentivo do governo demonstram, neste momento, ter alcançado o resultado esperado. Agora temos de aguardar para ver se a aceleração será mantida", disse Reinaldo Pereira, gerente da PMC.
Com os eletrodomésticos e automóveis sendo vendidos a preços menores o consumidor deixou de comprar produtos de informática e comunicação, principalmente celulares, mudando seu foco de interesse para as mercadorias que apresentaram queda de preço expressiva.
Isso explica em parte o recuo de 8,9% do grupo Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, na comparação com ajuste sazonal. Pereira ressalta, entretanto, que esta atividade, a única com resultado negativo (-0,8%) na passagem do mês, apresentava resultados positivos de dois dígitos desde abril de 2011.
Rio de Janeiro - O efeito da medida do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) foi o diferencial do desempenho do comércio varejista no mês de junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de 1,5% na passagem de maio para junho, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quinta-feira, foi impulsionada pelo crescimento das vendas de móveis e eletrodomésticos (5,3%), após queda de 3,3% no mês anterior, e de automóveis e motos, partes e peças (16,4%), aceleração frente aos 3,5% registrados em maio, para a mesma base de comparação.
"As medidas de incentivo do governo demonstram, neste momento, ter alcançado o resultado esperado. Agora temos de aguardar para ver se a aceleração será mantida", disse Reinaldo Pereira, gerente da PMC.
Com os eletrodomésticos e automóveis sendo vendidos a preços menores o consumidor deixou de comprar produtos de informática e comunicação, principalmente celulares, mudando seu foco de interesse para as mercadorias que apresentaram queda de preço expressiva.
Isso explica em parte o recuo de 8,9% do grupo Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, na comparação com ajuste sazonal. Pereira ressalta, entretanto, que esta atividade, a única com resultado negativo (-0,8%) na passagem do mês, apresentava resultados positivos de dois dígitos desde abril de 2011.