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Ipea mostra pessimismo a curto prazo para economia

O instituto divulgou análise sobre a situação econômica do país, mostrando pessimismo frente aos resultados negativos e falta de sinais de mudanças

Real: "todos os indicadores vêm mostrando resultados negativos. Isso foi agravado pelas medidas de política econômica adotadas no início deste ano", apontou o Ipea (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 18h01.

Rio de Janeiro - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ) divulgou nesta terça-feira uma análise sobre a situação econômica do país, mostrando pessimismo frente aos resultados negativos recentes e a falta de evidências que representem mudanças no curto prazo.

"Todos os indicadores vêm mostrando resultados negativos. Isso foi agravado pelas medidas de política econômica adotadas no início deste ano", apontou o relatório do Ipea.

O órgão, vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, comentou dessa forma o desempenho dos indicadores econômicos do país, agravados em grande parte pelo ajuste fiscal que o governo teve que adotar como consequência da crise .

Medidas como a contenção do gasto público, o aumento dos impostos e dos juros, as restrições de crédito e a inflação "reforçaram" uma tendência negativa que já vinha sendo observada ao longo de 2014.

Durante os três primeiros meses do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) reduziu 0,2% com relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 1,6%.

O consumo das famílias no primeiro trimestre registrou seu pior resultado desde 2003, com uma retração de 0,9% frente a janeiro, fevereiro e março de 2014.

Os gastos públicos reduziram 1,5% e o investimento do governo caíram 7,8%, em parte, como consequência da revisão dos projetos da Petrobras, envolvida no escândalo de corrupção da Lava-Jato.

O setor de serviços, que nos últimos anos tinha se transformado em um dos pilares básicos da economia, sofreu uma retração de 1,2% nos três primeiros meses deste ano.

A taxa de desemprego e a inflação também subiram, de acordo com o estudo, que indica que os preços já avançaram 8,5% em um ano.

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O órgão, vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, comentou dessa forma o desempenho dos indicadores econômicos do país, agravados em grande parte pelo ajuste fiscal que o governo teve que adotar como consequência da crise .

Medidas como a contenção do gasto público, o aumento dos impostos e dos juros, as restrições de crédito e a inflação "reforçaram" uma tendência negativa que já vinha sendo observada ao longo de 2014.

Durante os três primeiros meses do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) reduziu 0,2% com relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 1,6%.

O consumo das famílias no primeiro trimestre registrou seu pior resultado desde 2003, com uma retração de 0,9% frente a janeiro, fevereiro e março de 2014.

Os gastos públicos reduziram 1,5% e o investimento do governo caíram 7,8%, em parte, como consequência da revisão dos projetos da Petrobras, envolvida no escândalo de corrupção da Lava-Jato.

O setor de serviços, que nos últimos anos tinha se transformado em um dos pilares básicos da economia, sofreu uma retração de 1,2% nos três primeiros meses deste ano.

A taxa de desemprego e a inflação também subiram, de acordo com o estudo, que indica que os preços já avançaram 8,5% em um ano.

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