IPCA deve subir 0,45% em março e romper teto da meta
A avaliação é do economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Salomão Quadros, que espera 0,45% para o indicador
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2013 às 13h58.
Rio de Janeiro - A inflação deve romper o teto da meta, de 6,5%, em março, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que será divulgado na quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A avaliação é do economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Salomão Quadros, que espera 0,45% para o indicador.
A alta dos preços dos alimentos explica parte da aceleração da inflação neste primeiro trimestre de 2013. Outro destaque é o avanço dos preços dos serviços, puxados pelo mercado de trabalho aquecido. Além disso, há disseminação de altas entre os preços dos produtos consumidos.
"Chama atenção o número de produtos excluídos do núcleo da inflação do varejo (que isola altas e baixas excessivas). No IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna de março, divulgado nesta terça-feira), foram excluídos cerca de 50 de 85 produtos. Não é normal. O normal seria ficar na casa de 40. Isso combina com a difusão crescente", ressaltou Quadros.
O economista acredita, no entanto, que esse cenário de inflação acima do teto da meta será temporário. "A tendência para a taxa (no acumulado) de 12 meses é diminuir", afirmou.
Entre as principais pressões na inflação neste ano estão os alimentos, cujos preços avançam, apesar de serem acompanhados por uma aumento da safra. O tomate, por exemplo, ficou 70,34% mais caro de janeiro a março. "A recuperação da safra de tomate, por exemplo, foi boa, mas não o suficiente para recuperar perdas anteriores", disse Quadros.
Rio de Janeiro - A inflação deve romper o teto da meta, de 6,5%, em março, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que será divulgado na quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A avaliação é do economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Salomão Quadros, que espera 0,45% para o indicador.
A alta dos preços dos alimentos explica parte da aceleração da inflação neste primeiro trimestre de 2013. Outro destaque é o avanço dos preços dos serviços, puxados pelo mercado de trabalho aquecido. Além disso, há disseminação de altas entre os preços dos produtos consumidos.
"Chama atenção o número de produtos excluídos do núcleo da inflação do varejo (que isola altas e baixas excessivas). No IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna de março, divulgado nesta terça-feira), foram excluídos cerca de 50 de 85 produtos. Não é normal. O normal seria ficar na casa de 40. Isso combina com a difusão crescente", ressaltou Quadros.
O economista acredita, no entanto, que esse cenário de inflação acima do teto da meta será temporário. "A tendência para a taxa (no acumulado) de 12 meses é diminuir", afirmou.
Entre as principais pressões na inflação neste ano estão os alimentos, cujos preços avançam, apesar de serem acompanhados por uma aumento da safra. O tomate, por exemplo, ficou 70,34% mais caro de janeiro a março. "A recuperação da safra de tomate, por exemplo, foi boa, mas não o suficiente para recuperar perdas anteriores", disse Quadros.