Economia

IPCA acumulado até abril é 6,15%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,97% e ficou 0,26 ponto percentual abaixo da taxa de 1,23% de março. O acumulado do ano é 6,15%. A meta do Banco Central para o ano todo é de 8,5%. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada é […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h51.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,97% e ficou 0,26 ponto percentual abaixo da taxa de 1,23% de março. O acumulado do ano é 6,15%. A meta do Banco Central para o ano todo é de 8,5%. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 16,77%.

Os alimentos , que haviam subido 1,66% em março, tiveram alta de 1,01% em abril, constituindo-se numa das principais causas da redução na taxa do IPCA de um mês para o outro. O tomate, que, devido a problemas climáticos, chegara a aumentar 57,35% em março, teve alta menor em abril: 17,58%. Caíram os preços das hortaliças (de 1,84% para -3,27%), das frutas (de 3,07% para -3,10%), e subiram menos os preços de outros produtos, como frango (de 2,02% para 0,57%) e café (2,89% para 1,49%).

Além dos alimentos, com menor crescimento de preços, contribuíram para a redução da taxa do mês os remédios (de 4,58% para 2,73%), assim como os artigos de limpeza (de 3,80% para 2,71%) e de higiene pessoal (de 2,20% para 1,40%). Quanto aos combustíveis, tanto a gasolina (de -0,31% para -0,79%) quanto o álcool (de 2,57% para -2,05%) tiveram variações negativas.

Em contraposição a essas reduções, a energia elétrica (que passou de 0,15% em março para 3,28% em abril), com aumentos nas tarifas de seis regiões, ficou com a maior contribuição individual no índice do mês: 0,13 ponto percentual. O gás de cozinha (de 0,91% para 4,13%) mostrou crescimento nos preços, assim como os artigos de vestuário (de 0,60% para 1,03%). As tarifas de ônibus urbanos também subiram de um mês para o outro (de 1,75% para 1,96%).

No ano, o IPCA acumulou taxa de 6,15% e ficou acima da taxa de 2,30%, relativa a igual período de 2002. Nos últimos doze meses o índice situou-se em 16,77%, resultado superior aos doze meses imediatamente anteriores: 16,57%. Em abril de 2002, o IPCA foi 0,80%.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do IPCA de abril foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 29 de abril (referência) com os preços vigentes no período de 26 de fevereiro a 28 de março (base).

O maior índice regional foi registrado em Recife (2,03%), concentrando aumentos em itens importantes como gás de cozinha (7,55%), taxa de água e esgoto (20,72%), energia elétrica (24,38%) e ônibus urbanos (8,57%). O menor resultado ficou com São Paulo (0,58%).

IPC-S

A inflação ao consumidor apurada medida pelo IPC-S, índice da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de divulgação semanal, manteve a trajetória de queda nos 30 dias terminados em 6 de maio. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,96%, uma queda de 0,2 ponto percentual em relação à taxa registrada no período terminado em 26 de abril.

O IPC-S é apurado pela FGV tomando como base 12 capitais brasileiras e o rendimento das famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos. O último levantamento divulgado já havia indicado uma queda de 0,06 ponto percentual em relação à taxa registradao no período encerrado em 22 de abril.

IPC-Fipe

A inflação no município de São Paulo medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe ficou em 0,40% nos últimos 30 dias terminados em 7 de maio. Essa taxa é menor que a inflação fechada do mês de abril, que ficara em 0,57%. A Fipe estima que o índice feche maio em 0,30%. No ano, a inflação medida pelo IPC-Fipe deve ficar em 9%.

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