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IPC-S desacelera para 0,34% na 3ª quadrissemana de agosto

Três dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços, sendo que o destaque ficou com o grupo Alimentação

Tomate: grupo Alimentação passou de 1,27% para 1,07% (Hedwig Storch/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2012 às 08h39.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,34 por cento na terceira quadrissemana de agosto, depois de avançar 0,39 por cento no período anterior, informou Fundação Getulio Vargas ( FGV ) nesta quinta-feira.

Três dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços, sendo que o destaque ficou com o grupo Alimentação, que passou de 1,27 por cento para 1,07 por cento. Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 19,17 por cento para 13,16 por cento.

Também apresentaram decréscimo os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,71 para 0,47 por cento) e Vestuário (-0,49 para -0,70 por cento).

Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Habitação (0,20 para 0,32 por cento) e Comunicação (0,19 para 0,29 por cento).

Já outros três grupos repetiram a taxa de variação da quadrissemana anterior: Saúde e Cuidados Pessoais (0,46 por cento), Transportes (-0,34 por cento) e Despesas Diversas (0,24 por cento).

Recentemente, vários indicadores vinham mostrando aceleração dos preços, com destaque para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial. O indicador subiu 0,39 por cento em agosto, ante alta de 0,33 por cento em julho, um pouco acima do esperado pelo mercado.

Entretanto, analistas entendem que o movimento não foi suficiente para mudar a perspectiva sobre a política de afrouxamento monetário no curto prazo.

A expectativa do mercado é praticamente unânime em mais um corte de 0,50 ponto percentual na Selic --atualmente na mínima histórica de 8 por cento ao ano-- na reunião de 28 e 29 de agosto do Comitê de Política Monetária (Copom).

No entanto, em relação aos passos seguintes o mercado se mostra dividido, com algumas apostas em mais uma redução de 0,25 ponto percentual e outras em estabilidade.

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Três dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços, sendo que o destaque ficou com o grupo Alimentação, que passou de 1,27 por cento para 1,07 por cento. Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 19,17 por cento para 13,16 por cento.

Também apresentaram decréscimo os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,71 para 0,47 por cento) e Vestuário (-0,49 para -0,70 por cento).

Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Habitação (0,20 para 0,32 por cento) e Comunicação (0,19 para 0,29 por cento).

Já outros três grupos repetiram a taxa de variação da quadrissemana anterior: Saúde e Cuidados Pessoais (0,46 por cento), Transportes (-0,34 por cento) e Despesas Diversas (0,24 por cento).

Recentemente, vários indicadores vinham mostrando aceleração dos preços, com destaque para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial. O indicador subiu 0,39 por cento em agosto, ante alta de 0,33 por cento em julho, um pouco acima do esperado pelo mercado.

Entretanto, analistas entendem que o movimento não foi suficiente para mudar a perspectiva sobre a política de afrouxamento monetário no curto prazo.

A expectativa do mercado é praticamente unânime em mais um corte de 0,50 ponto percentual na Selic --atualmente na mínima histórica de 8 por cento ao ano-- na reunião de 28 e 29 de agosto do Comitê de Política Monetária (Copom).

No entanto, em relação aos passos seguintes o mercado se mostra dividido, com algumas apostas em mais uma redução de 0,25 ponto percentual e outras em estabilidade.

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