Informação é da Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2012 às 08h47.
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,16 por cento na terceira quadrissemana de junho, depois de avançar 0,28 por cento no período anterior, informou Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.
Este foi o menor resultado desde a primeira semana de agosto de 2011, quando o índice registrou taxa de -0,01 por cento, de acordo com a FGV.
Os indicadores de inflação vêm dando sinais de arrefecimento, importante para o Banco Central dar continuidade à sua política de redução da Selic, hoje na mínima histórica de 8,50 por cento.
Esse movimento ganha destaque principalmente diante das dificuldades da economia brasileira em encontrar forças para deslanchar, depois de o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano ante os últimos três meses de 2011.
Seis dos oito grupos que compõem o IPC-S desaceleraram a alta de preços, sendo que o destaque ficou com Habitação, que passou de 0,29 por cento em maio para 0,13 por cento em junho. Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento de tarifa de eletricidade residencial (0,00 por cento para -0,46 por cento), taxa de água e esgoto residencial (1,49 para 0,92 por cento) e gás de botijão (0,67 para 0,41 por cento).
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (-0,65 para -0,81 por cento), Despesas Diversas (2,38 para 1,48 por cento), Alimentação (0,74 para 0,67 por cento), Vestuário (0,40 para 0,22 por cento) e Educação, Leitura e Recreação (0,08 para -0,06 por cento).
Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,45 para 0,53 por cento) e Comunicação (-0,06 para -0,02 por cento).
Na quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -considerado uma prévia da inflação oficial- desacelerou para um alta de 0,18 por cento em junho, ante avanço de 0,51 por cento em maio.