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Investimentos brasileiros no Peru superam R$ 13,3 bilhões

Investimentos brasileiros no Peru superam os R$ 13,3 bilhões e crescem a um ritmo de 10% ao ano, segundo embaixador brasileiro


	Peru: o país tem condições de atrair muito mais empresas, disse diplomata
 (Greg Ma/Wikimedia Commons)

Peru: o país tem condições de atrair muito mais empresas, disse diplomata (Greg Ma/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 13h30.

Lima - Os investimentos brasileiros no Peru superam os R$ 13,3 bilhões (US$ 6 bilhões) e crescem a um ritmo de 10% ao ano, informou nesta segunda-feira o embaixador do Brasil em Lima, Carlos Laxary Texeira.

"Tenho em uma pasta para guardar papéis com vários projetos grandes relacionados a atividades na mineração, parque industrial, produção de cimento, remédios e empresas brasileiras que estão investindo em modernização de portos", declarou o embaixador à agência oficial Andina durante uma visita à cidade nortista de Chiclayo.

Texeira disse que os investimentos de seu país no Peru crescem 10% por ano e assegurou que isso corresponde "à convicção" de que este país "tem condições de atrair muito mais empresas, de acordo com a nova Lei de contratações do Estado, que está em discussão no Congresso."

"É um marco importante e queremos que ali estejam dadas as condições para não somente manter as empresas que já estão aqui, mas atrair novas empresas sobretudo médias e pequenas. Para isso necessitam que sejam mantidas as regras de jogo", assinalou.

O diplomata também considerou que o Gasoduto do Sul Peruano, que será construído por um consórcio conformado pela empresa brasileira Odebrecht e a espanhola Enagás, vai ser uma obra muito importante para o desenvolvimento do sul do país.

"É um compromisso assumido pelo governo (peruano) que está virando realidade", cotou.

O diplomata brasileiro participou de Chiclayo em um seminário internacional no qual também estiveram os embaixadores da Polônia e República Tcheca, Ezela Matusz e Vladimir Eisenbruk, respectivamente, assim como do conselheiro comercial da União Europeia, Paul Bonnefoy, assinalou Andina.

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