Investimento estrangeiro segue 25% abaixo do nível pré-crise
Ainda assim, esses investimentos aumentaram 16% de 2010 para 2011, a US$ 1,66 trilhão
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2012 às 07h04.
Genebra - Os fluxos de investimento estrangeiro direto em todo o mundo (FDI, na sigla em inglês) ainda seguem 25% abaixo dos níveis anteriores à explosão da crise econômica em 2008, apesar de terem aumentado 16% de 2010 para 2011, a US$ 1,66 trilhão.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira no último relatório da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (Unctad), assinalando que este aumento sobre 2010 "não se traduziu em uma expansão equivalente da capacidade produtiva mundial".
A alta de 2011, explicou a Unctad, se deveu sobretudo às aquisições além das fronteiras e ao aumento das reservas de divisas em poder de filiais estrangeiras, e não "ao muito necessário investimento direto em novos ativos produtivos".
O avanço dos fluxos de FDI em direção ao exterior foi registrado principalmente nos países desenvolvidos (25% mais, a US$ 1,23 trilhão), com União Europeia (UE), Estados Unidos e Japão contribuindo de maneira equitativa para este crescimento.
Por outro lado, as saídas de investimentos estrangeiros diretos desde os países em desenvolvimento se reduziram em 7% no ano passado, devido principalmente "à significativa redução de FDI procedentes da América Latina e do Caribe e ao arrefecimento do avanço dos fluxos procedentes dos países asiáticos emergentes".
Quanto ao futuro imediato, a Unctad prevê que em 2012 "os investimentos seguirão aumentando com relação aos piores momentos da crise, mas manterão uma evolução cautelosa devido à fragilidade da recuperação econômica global".
Genebra - Os fluxos de investimento estrangeiro direto em todo o mundo (FDI, na sigla em inglês) ainda seguem 25% abaixo dos níveis anteriores à explosão da crise econômica em 2008, apesar de terem aumentado 16% de 2010 para 2011, a US$ 1,66 trilhão.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira no último relatório da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (Unctad), assinalando que este aumento sobre 2010 "não se traduziu em uma expansão equivalente da capacidade produtiva mundial".
A alta de 2011, explicou a Unctad, se deveu sobretudo às aquisições além das fronteiras e ao aumento das reservas de divisas em poder de filiais estrangeiras, e não "ao muito necessário investimento direto em novos ativos produtivos".
O avanço dos fluxos de FDI em direção ao exterior foi registrado principalmente nos países desenvolvidos (25% mais, a US$ 1,23 trilhão), com União Europeia (UE), Estados Unidos e Japão contribuindo de maneira equitativa para este crescimento.
Por outro lado, as saídas de investimentos estrangeiros diretos desde os países em desenvolvimento se reduziram em 7% no ano passado, devido principalmente "à significativa redução de FDI procedentes da América Latina e do Caribe e ao arrefecimento do avanço dos fluxos procedentes dos países asiáticos emergentes".
Quanto ao futuro imediato, a Unctad prevê que em 2012 "os investimentos seguirão aumentando com relação aos piores momentos da crise, mas manterão uma evolução cautelosa devido à fragilidade da recuperação econômica global".