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Investigações contra Paulo Bernardo e Sérgio Gabrielli são arquivadas

De acordo com o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, não havia elementos que justificassem a abertura de uma investigação

José Sergio Gabrielli, em apresentação para cadeia de fornecedores da indústria de petróleo, na Firjan (RJ), no início do mês: por enquanto, sem plano de investimentos para 2011-2015 (Agência Petrobras/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 21h21.

Brasília - O Conselho de Ética da Presidência da República decidiu arquivar as investigações sobre denúncias de irregularidades contra os ministros Paulo Bernardo, das Comunicações - acusado de ter usado um avião de uma empreiteira durante a campanha eleitoral de 2010 - e Fernando Pimentel, da Indústria e Comércio, e contra o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Os dois últimos visitaram o petista José Dirceu, acusado de ter montado uma central de lobby em um hotel de Brasília, de acordo com reportagem da revista "Veja".

De acordo com o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, não havia elementos que justificassem a abertura de uma investigação. "Independentemente do surgimento de novas provas, decidiu-se pelo arquivamento porque o que se tem é uma visita de dois cidadãos a outro cidadão", afirmou, sobre o encontro de Pimentel e Gabrielli com José Dirceu. Sobre Paulo Bernardo, a comissão concluiu que não havia provas de irregularidades, já que o ministro negou ter usado o avião e a empreiteira também não confirmou.

A única denúncia ainda sendo analisada pela Comissão de Ética é contra Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), demitido em função de denúncias de superfaturamento nas licitações da área. De acordo com o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, chegaram novos documentos da Controladoria Geral da União (CGU) que ainda precisam ser analisados. No entanto, como Pagot já foi demitido, apenas pode receber uma "censura ética". O único prejuízo é moral: constará de seu currículo, caso ele tente um novo cargo público, mas nem mesmo impede sua contratação.

Outros casos levantados nas últimas semanas - como o da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, que fez um acordo com Itaipu para ser demitida e receber o FGTS e a multa de 40%, apesar de estar saindo para se candidatar ao Senado e do ministros das Cidades, Mario Negromonte, que ajudou com emendas a cidade em que sua mulher é prefeita - não foram avaliados pela Comissão. Também não foi analisado o caso do ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que saiu acuado por denúncias de fraudes em licitações.

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De acordo com o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, não havia elementos que justificassem a abertura de uma investigação. "Independentemente do surgimento de novas provas, decidiu-se pelo arquivamento porque o que se tem é uma visita de dois cidadãos a outro cidadão", afirmou, sobre o encontro de Pimentel e Gabrielli com José Dirceu. Sobre Paulo Bernardo, a comissão concluiu que não havia provas de irregularidades, já que o ministro negou ter usado o avião e a empreiteira também não confirmou.

A única denúncia ainda sendo analisada pela Comissão de Ética é contra Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), demitido em função de denúncias de superfaturamento nas licitações da área. De acordo com o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, chegaram novos documentos da Controladoria Geral da União (CGU) que ainda precisam ser analisados. No entanto, como Pagot já foi demitido, apenas pode receber uma "censura ética". O único prejuízo é moral: constará de seu currículo, caso ele tente um novo cargo público, mas nem mesmo impede sua contratação.

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