Economia

Intenção de tomar crédito do paulistano sobe, diz Fecomercio

A intenção cresceu 0,5 ponto porcentual no mês de outubro na comparação com setembro


	Mulher conta dinheiro de real na carteira: segundo o levantamento, nos últimos meses do ano os consumidores estarão mais propensos a gastar
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Mulher conta dinheiro de real na carteira: segundo o levantamento, nos últimos meses do ano os consumidores estarão mais propensos a gastar (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 11h03.

São Paulo - A intenção dos paulistanos em contratar crédito cresceu 0,5 ponto porcentual no mês de outubro na comparação com setembro. Enquanto em setembro 12,6% dos paulistanos pretendiam adquirir financiamento nos três meses seguintes à pesquisa, no mês passado o número subiu para 13,1%.

Os dados constam na Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), e divulgada nesta terça-feira, 12.

Segundo o levantamento, nos últimos meses do ano os consumidores estarão mais propensos a gastar, se endividando ou reduzindo aplicações.

"A proximidade das festas também é responsável pela queda na média de pessoas com aplicação, quando principalmente os endividados, que ainda tinham alguma poupança, começam utilizar suas economias para realizar as compras. A tendência é de que esse comportamento aumente ainda mais entre novembro e dezembro", explicou a FecomercioSP, em nota.

Na contramão do aumento da intenção de consumo, em outubro a média de pessoas com algum tipo de aplicação teve pequena redução, passando de 40,9% em setembro para 40,2% no mês passado.

O número de endividados com aplicação também caiu, de 33,1% para 31,9%. Já o montante de não endividados com aplicações subiu de 49,8% em setembro para 50,3% em outubro.

De acordo com a FecomercioSP, a poupança continua como a principal aplicação dos paulistanos, sendo a mais importante para 73,2% dos entrevistados. Na sequência aparecem renda fixa (11,9%), previdência privada (7,8%) e outras (5%).

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