Economia

Infraero investiu apenas 11,4% da verba para melhorar aeroportos

Principal gargalo para realização a Copa de 2014, aeroportos sofrem com a falta de planejamento

Infraero investiu apenas 11,4% dos recursos destinados para melhorar os aeroportos no primeiro semestre (.)

Infraero investiu apenas 11,4% dos recursos destinados para melhorar os aeroportos no primeiro semestre (.)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2010 às 09h45.

Brasília - A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) desembolsou apenas R$ 178,529 milhões do quase R$ 1,6 bilhão previsto para ser investido nos aeroportos até dezembro deste ano. Os dados são do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento.

A situação dos aeroportos brasileiros é considerada o principal gargalo para a realização da Copa do Mundo de 2014 pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e já foi alvo de críticas do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Segundo especialistas consultados pelo site EXAME, o Brasil não fez o dever de casa para o mundial e o tempo para realizar grandes investimentos até a 2014 já passou. A partir de agora, tudo será feito em regime de urgência. Além disso, os especialistas apontam muitos erros no planejamento dos investimentos.

Em 2010, apenas 11,4% da verba destinada para melhorar a infraestrutura aeroportuária do país foram investidos no primeiro semestre do ano. Dos R$ 178,529 milhões utilizados até agora, R$ 81,84 milhões foram desembolsados em junho e julho. Segundo a Infraero, até 2014, a empresa dispões de R$ 5,55 bilhões para investir nos aeroportos relacionados à Copa do Mundo.

Leia mais: O melhor aeroporto do mundo fica em Singapura

 

Acompanhe tudo sobre:AeroportosAviaçãoInfraestruturaSetor de transporteTransportes

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês