Inflação fica em 0,47% em março e rompe teto da meta do BC
Considerando os últimos doze meses, o índice foi para 6,59%, rompendo o teto da meta de inflação - o que não acontecia desde novembro de 2011
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2013 às 10h34.
São Paulo – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), inflação oficial do governo, anunciado hoje pelo IBGE , apresentou variação de 0,47% em março, após alta de 0,60% em fevereiro, segundo o IBGE. Em março de 2012 a taxa havia ficado em 0,21%.
Considerando os últimos doze meses o índice foi para 6,59% - acima do teto da meta de inflação, 6,50% - também acima dos 6,31% relativos aos doze meses anteriores. A inflação acumulada em 12 meses não chegava ao teto da meta desde dezembro de 2011, quando o acumulado foi de 6,50%. Desde novembro de 2011 a inflação acumulada em 12 meses não rompia o teto da meta - naquela ocasião a taxa ficou em 6,64%.
No primeiro trimestre do ano a variação situou-se em 1,94%, acima do resultado de 1,22% relativo ao primeiro trimestre de 2012.
O Boletim Focus divulgado na segunda-feira mostrou que o mercado projeta uma inflação de 5,70% em 2013 e em 2014. A projeção para março era de alta de 0,50%. Em janeiro o IPCA havia avançado 0,86% - a maior taxa de inflação desde abril de 2005.
Grupos
O IPCA de março foi fortemente influenciado pelo grupo educação, segundo o IBGE. O grupo, concentrando 5,40% em fevereiro, exerceu impacto de 0,24 ponto percentual naquele mês, enquanto em março, com variação de 0,56%, o impacto baixou para apenas 0,03 ponto. Não foi só o grupo educação que contribuiu para a redução do índice de um mês para o outro. À exceção somente dos grupos habitação (de -2,38% em fevereiro para 0,51% em março) e comunicação (de 0,10% para 0,13%), os demais apresentaram resultados abaixo dos registrados no mês anterior, segundo o IBGE.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Belém (0,79%) em virtude da alta do açaí (18,31%), que, junto com a farinha de mandioca (3,10%), tiveram impacto de 0,26 ponto percentual sendo os dois responsáveis por 33% do índice da região. O menor foi o do Rio de Janeiro (0,27%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,60% em março - acima do resultado de 0,52% de fevereiro. O primeiro trimestre do ano fechou em 2,05%, acima da taxa de 1,08% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 7,22%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (6,77%). Em março de 2012 o INPC havia ficado em 0,18%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,16% em março, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,36%. Em fevereiro, os resultados ficaram em 1,59% e 0,07%, respectivamente. Dentre os índices regionais, os maiores foram os de Belo Horizonte e de Belém, ambos com taxa de 0,77%. Em Belém, os destaques ficaram com açaí (18,31%) e farinha de mandioca (3,10%). Em Belo Horizonte, os alimentos subiram 1,77%, pressionando a taxa do mês. O menor índice foi o de São Paulo (0,45%).
São Paulo – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), inflação oficial do governo, anunciado hoje pelo IBGE , apresentou variação de 0,47% em março, após alta de 0,60% em fevereiro, segundo o IBGE. Em março de 2012 a taxa havia ficado em 0,21%.
Considerando os últimos doze meses o índice foi para 6,59% - acima do teto da meta de inflação, 6,50% - também acima dos 6,31% relativos aos doze meses anteriores. A inflação acumulada em 12 meses não chegava ao teto da meta desde dezembro de 2011, quando o acumulado foi de 6,50%. Desde novembro de 2011 a inflação acumulada em 12 meses não rompia o teto da meta - naquela ocasião a taxa ficou em 6,64%.
No primeiro trimestre do ano a variação situou-se em 1,94%, acima do resultado de 1,22% relativo ao primeiro trimestre de 2012.
O Boletim Focus divulgado na segunda-feira mostrou que o mercado projeta uma inflação de 5,70% em 2013 e em 2014. A projeção para março era de alta de 0,50%. Em janeiro o IPCA havia avançado 0,86% - a maior taxa de inflação desde abril de 2005.
Grupos
O IPCA de março foi fortemente influenciado pelo grupo educação, segundo o IBGE. O grupo, concentrando 5,40% em fevereiro, exerceu impacto de 0,24 ponto percentual naquele mês, enquanto em março, com variação de 0,56%, o impacto baixou para apenas 0,03 ponto. Não foi só o grupo educação que contribuiu para a redução do índice de um mês para o outro. À exceção somente dos grupos habitação (de -2,38% em fevereiro para 0,51% em março) e comunicação (de 0,10% para 0,13%), os demais apresentaram resultados abaixo dos registrados no mês anterior, segundo o IBGE.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Belém (0,79%) em virtude da alta do açaí (18,31%), que, junto com a farinha de mandioca (3,10%), tiveram impacto de 0,26 ponto percentual sendo os dois responsáveis por 33% do índice da região. O menor foi o do Rio de Janeiro (0,27%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,60% em março - acima do resultado de 0,52% de fevereiro. O primeiro trimestre do ano fechou em 2,05%, acima da taxa de 1,08% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 7,22%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (6,77%). Em março de 2012 o INPC havia ficado em 0,18%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,16% em março, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,36%. Em fevereiro, os resultados ficaram em 1,59% e 0,07%, respectivamente. Dentre os índices regionais, os maiores foram os de Belo Horizonte e de Belém, ambos com taxa de 0,77%. Em Belém, os destaques ficaram com açaí (18,31%) e farinha de mandioca (3,10%). Em Belo Horizonte, os alimentos subiram 1,77%, pressionando a taxa do mês. O menor índice foi o de São Paulo (0,45%).