Economia

Inflação não afetou financiamentos habitacionais, diz Caixa

Segundo o presidente da instituição, Jorge Hereda, os índices de financiamentos permanecem praticamente iguais aos registrados no mesmo período de 2010

Hereda, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, disse também que a Caixa não registrou mudança “significativa” nas aplicações dos investidores (Wilson Dias/ABr)

Hereda, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, disse também que a Caixa não registrou mudança “significativa” nas aplicações dos investidores (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 13h28.

Brasília - A alta da inflação ainda não repercutiu nos financiamentos para aquisição de casa própria da Caixa Econômica Federal (Caixa), especialmente os dirigidos à população de baixa renda como o programa Minha Casa, Minha Vida. O presidente da instituição, Jorge Hereda, ressaltou que os índices de financiamentos permanecem praticamente iguais aos registrados no mesmo período de 2010 e, assim que forem definidos os critérios para a segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida; se terá o mesmo ritmo dos financiamentos.

“Estamos em curva de crescimento que vai continuar. Ela pode, em determinado momento, perder um pouco da força, mas não imagino que ela saia da trajetória que tem hoje”, acrescentou Hereda após encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O presidente da Caixa, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, disse também que a Caixa não registrou mudança “significativa” nas aplicações dos investidores, sejam pequenos ou de grande porte.

Jorge Hereda ressaltou que, como a Caixa coloca todo mês uma parcela de Linha de Crédito Imobiliários à disposição de investidores, ela compete um pouco com investimentos em Certificados de Depósitos Bancários (CDB). “Mas isso é uma disponibilidade que a Caixa tem porque produz muito crédito imobiliário”, afirmou ele.

Quanto à liberação de emendas parlamentares pela Caixa, Hereda reconheceu que o sistema da instituição atualmente é muito burocrático. Ele defende um tratamento diferenciado para projetos de menos valor, como os R$ 52 mil oriundos de emendas parlamentares que aguardam liberação na Caixa. Do total de projetos, o presidente destacou que 85% são até R$ 500 mil.

“Processos nesse valor têm um processo rigoroso de análise, como se fossem de R$ 500 milhões. A Caixa estuda racionalizar a avaliação desses contratos, mas para isso é preciso alterações em decretos e na Lei de Diretrizes Orçamentárias [LDO].”

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