Inflação foi de 0,54% em novembro e 5,77% em 12 meses
O IPCA, divulgado hoje pelo IBGE, desacelerou levemente de 0,57% em outubro para 0,54% em novembro
João Pedro Caleiro
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 09h24.
São Paulo - A inflação brasileira no mês de novembro foi de 0,54%, divulgou o IBGE na manhã desta sexta-feira.
Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) caiu de 5,84% para 5,77%. O número continua acima do centro (4,5%) e abaixo do teto (6,5%) da meta do governo.
A taxa é menor que a de outubro, de 0,57%. Ainda assim, é a segunda maior alta desde abril. Em novembro do ano passado, a inflação foi de 0,60%.
Categorias
Nenhum setor apresentou deflação. Em relação a outubro, 5 aumentaram mais e 4 aumentaram menos.
Os alimentos, que haviam subido 1,03% em outubro, tiveram alta de 0,56% em novembro, puxando o recuo. A queda foi expressiva em itens como feijão-carioca (-7,96%), alho (-6,52%) e cebola (-5,13%).
A inflação de novembro também foi menor que a de outubro nas categorias "artigos de residência", "vestuário" e "educação".
Com 6,52% de aumento, as passagens aéreas empurraram para cima a categoria "Transportes", que subiu 0,36% no mês (contra 0,17% em outubro).
O impacto das passagens aéreas de 0,04 ponto percentual na taxa final de novembro só foi igualado pelo das categorias "empregado doméstico" (aumento de 0,97%) e "energia elétrica" (1,63%).
Grupo | Variação (%) Outubro | Variação (%) Novembro | Impacto (p.p.) Outubro | Impacto (p.p.) Novembro |
---|---|---|---|---|
Índice Geral | 0,57 | 0,01 | 0,57 | 0,54 |
Alimentação e Bebidas | 1,03 | 0,01 | 0,25 | 0,14 |
Habitação | 0,56 | 0,69 | 0,08 | 0,10 |
Artigos de Residência | 0,81 | 0,38 | 0,04 | 0,02 |
Vestuário | 1,13 | 0,85 | 0,07 | 0,06 |
Transportes | 0,17 | 0,36 | 0,03 | 0,07 |
Saúde e cuidados pessoais | 0,39 | 0,41 | 0,05 | 0,05 |
Despesas pessoais | 0,43 | 0,87 | 0,05 | 0,09 |
Educação | 0,09 | 0,08 | 0 | 0 |
Comunicação | 0,08 | 0,4 | 0 | 0,02 |
Nas despesas pessoais, outro item que pesou foi o cigarro, que registrou alta de 3,19% após um reajuste médio de 13% que entrou em vigor no início do mês em parte das regiões pesquisadas.
O aumento da energia elétrica aconteceu por causa de reajustes de tarifas em Porto Alegre e Rio de Janeiro.
No acumulado dos 11 meses de 2013 até agora, o IPCA está em 4,95%, abaixo dos 5,01% registrados no mesmo período de 2012.
Medido pelo IBGE desde 1980, o IPCA se refere às famílias com rendimento entre 01 e 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e Brasília.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
O INPC teve variação idêntica, de 0,54%, após ter subido mais em outubro (0,61%). A variação até agora no ano é de 4,81%, abaixo dos 5,42% registrados no mesmo período de 2012.
Os produtos alimentícios subiram os mesmos 0,54% da taxa final, após terem subido 0,94% em outubro.
Os não alimentícios também aumentaram 0,54% em novembro, uma aceleração em relação aos 0,47% do mês anterior.
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia.
São Paulo - A inflação brasileira no mês de novembro foi de 0,54%, divulgou o IBGE na manhã desta sexta-feira.
Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) caiu de 5,84% para 5,77%. O número continua acima do centro (4,5%) e abaixo do teto (6,5%) da meta do governo.
A taxa é menor que a de outubro, de 0,57%. Ainda assim, é a segunda maior alta desde abril. Em novembro do ano passado, a inflação foi de 0,60%.
Categorias
Nenhum setor apresentou deflação. Em relação a outubro, 5 aumentaram mais e 4 aumentaram menos.
Os alimentos, que haviam subido 1,03% em outubro, tiveram alta de 0,56% em novembro, puxando o recuo. A queda foi expressiva em itens como feijão-carioca (-7,96%), alho (-6,52%) e cebola (-5,13%).
A inflação de novembro também foi menor que a de outubro nas categorias "artigos de residência", "vestuário" e "educação".
Com 6,52% de aumento, as passagens aéreas empurraram para cima a categoria "Transportes", que subiu 0,36% no mês (contra 0,17% em outubro).
O impacto das passagens aéreas de 0,04 ponto percentual na taxa final de novembro só foi igualado pelo das categorias "empregado doméstico" (aumento de 0,97%) e "energia elétrica" (1,63%).
Grupo | Variação (%) Outubro | Variação (%) Novembro | Impacto (p.p.) Outubro | Impacto (p.p.) Novembro |
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Índice Geral | 0,57 | 0,01 | 0,57 | 0,54 |
Alimentação e Bebidas | 1,03 | 0,01 | 0,25 | 0,14 |
Habitação | 0,56 | 0,69 | 0,08 | 0,10 |
Artigos de Residência | 0,81 | 0,38 | 0,04 | 0,02 |
Vestuário | 1,13 | 0,85 | 0,07 | 0,06 |
Transportes | 0,17 | 0,36 | 0,03 | 0,07 |
Saúde e cuidados pessoais | 0,39 | 0,41 | 0,05 | 0,05 |
Despesas pessoais | 0,43 | 0,87 | 0,05 | 0,09 |
Educação | 0,09 | 0,08 | 0 | 0 |
Comunicação | 0,08 | 0,4 | 0 | 0,02 |
Nas despesas pessoais, outro item que pesou foi o cigarro, que registrou alta de 3,19% após um reajuste médio de 13% que entrou em vigor no início do mês em parte das regiões pesquisadas.
O aumento da energia elétrica aconteceu por causa de reajustes de tarifas em Porto Alegre e Rio de Janeiro.
No acumulado dos 11 meses de 2013 até agora, o IPCA está em 4,95%, abaixo dos 5,01% registrados no mesmo período de 2012.
Medido pelo IBGE desde 1980, o IPCA se refere às famílias com rendimento entre 01 e 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e Brasília.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
O INPC teve variação idêntica, de 0,54%, após ter subido mais em outubro (0,61%). A variação até agora no ano é de 4,81%, abaixo dos 5,42% registrados no mesmo período de 2012.
Os produtos alimentícios subiram os mesmos 0,54% da taxa final, após terem subido 0,94% em outubro.
Os não alimentícios também aumentaram 0,54% em novembro, uma aceleração em relação aos 0,47% do mês anterior.
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia.